segunda-feira, 30 de março de 2009

Louvor: Gracias - Marcos Witt

Gracias - Marcos Witt

Me has tomado en tus brazos
Me tens tomado em teus braços

Y me has dado salvación
e me tens dado salvação

De tu amor has derramado
do teu amor tens derramado

Em mi corazón
em meu coração

No sabré agradecerte
Não sabarei agradecer-te

Lo que has hecho por mí
no que tens feito por mim

Sólo puedo darte ahora mi corazón
só posso te dar agora minha canção

Gracias, gracias Señor
Graças, graças Senhor

Gracias, mi Señor Jesús
Graças, meu Senhor Jesus

En la cruz diste tu vida
E na cruz deste tua vida

Entregaste todo ahí
Entregaste tudo a mim

Vida eterna regalaste al morir
vitar eterna tu me deste ao morrer

Por tu sangre tengo entrada
Por teu sangue tenho entrada

Ante el trono celestial
dao teu trono Celestial

Puedo entrar confiadamente ante ti
Posso entrar confiadamente diante de ti
http://www.letras.com.br/marcos-witt/gracias/traducao-portugues

A ORIGEM DO HOMEM


ANTROPOLOGIA: Doutrina do Homem
A) Tipos de teorias evolucionistas:Evolução ateísta - Vê a geração espontânea como a causa original.Evolução teísta - Vê um poder divino como a causa original e a força diretriz.Ambas podem incluir variações acidentais, seleção natural e transmissibilidade de características adquiridas.B) Criacionismo:A evidência da revelação bíblica - a– Extensão da evidência. Embora a Bíblia não seja um livro de ciência, sempre que menciona um fato cientifico registra-o sem erro. b– Autoridade da evidência. Tudo que a Bíblia apresenta como verdade tem autoridade divina.Os fatos da evidência - a– Bara’ é usado em Gn 1.1, 21, 27 b– A palavra dia é usada em relação ao nosso atual período de 24 horas, e é usada também para período mais longos de tempo. c– A criação é apresentada como fato histórico em muitos lugares das Escrituras (Ex 20; Sl 8; Mt 19; Hb 4). d– O começo do primeiro dia ocorre em Gn 1.3. O versículo 2 pode envolver um enorme período de tempo. e– As eras geológicas podem ter ocorridos devido a uma catástrofe (relacionada ou não à queda de satanás) depois da criação inicial, ou podem ter sido causadas pelo dilúvio.II. A PARTE MATERIAL DO HOMEM (CORPO)A) Sua criação:Gênesis 2.7 e 3.19B) Suas designações:Corpo Mt 6.22Carne Gl 2.20Corpo de humilhação Fp 3.21Vaso de barro 2Co 4.7Templo do Espírito Santo 1Co 6.19C) Seu futuro:Todos os homens serão ressuscitados dos mortos (Jo 5.28,29). Os não-redimidos serão ressuscitados para uma existência eterna no lago de fogo (Ap 20.12,15), e os remidos, no céu.III. A PARTE IMATERIAL DO HOMEM (ALMA E ESPÍRITO)A) Sua origem:Gn 2.7B) Sua característica:“Imagem e semelhança de Deus”. O estado original de Adão era de santidade recebida mas não confirmada. Ele perdeu este estado com a queda, mas o homem ainda retém vestígios da imagem e semelhança de Deus. (1Co 11.7; Tg 3.9)C) A transmissão da parte imaterial do homem:Teoria da pré-existência. As almas de todos os homens foram criadas por Deus no início do universo e são individualmente encerradas em corpos.Criacionismo. A alma do homem é criada por Deus quando seu corpo nasce.Traducianismo. A alma é transmitida por geração natural, tal como o corpo.D) As facetas da parte imaterial do homem:Alma. A alma diz respeito à vida pessoal, ao indivíduo. Tem emoções (Jr 31.25) e guerreia contra as paixões da carne (1Pe 2.11).Espírito. Este termo é relacionado aos aspectos mais elevados do homem (Rm 8.16). Todos os homens têm espírito (1Co 2.11). O espírito também pode ser corrompido ( 2Co 7.1). Embora haja distinção entre alma e espírito, ambos são facetas da parte imaterial do homem.Coração. O coração é o conceito mais amplo de todas as facetas da parte imaterial do homem. E a sede da vida intelectual, emocional, volitiva e espiritual do homem (Hb 4.12; 4.7; Mt 22.37)Consciência. A consciência é uma testemunha interior que foi afetada pela Queda mas que, apesar disso, pode ser um guia seguro ocasionalmente (1Pe 2.19; Hb 10.22)Mente. A mente é aquela faceta imaterial do homem na qual está centralizado o entendimento. A mente foi afetada pela queda mas pode ser renovada em Cristo (Rm 12.2).Carne. Quando o termo carne significa natureza pecaminosa, refere-se também a um aspecto da natureza imaterial do homem. É completamente corrupta e não pode ser renovada, mas será erradicada na morte.IV. A QUEDA DO HOMEMA) Atitudes para com Gênesis 3:O ponto de vista liberal. Uma lenda, um quadro geral de religião e moral à luz de um período posterior.O ponto de vista neo-ortodoxo. Mito, história primitiva, supra-história ou “mito verdadeiro”. Os barthianos consideram o relato não histórico mas sua realidade espiritual verdadeira; i.e., verdade sem fato (se isto for possível)B) Prova:A proibição de comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal era, em última instância, uma prova de obediência à vontade revelada de Deus.C) A queda:Em primeiro lugar, satanás tentou fazer com que Eva duvidasse da bondade de Deus porque Ele lhes vedara acesso a uma árvore (Gn 3.1, “toda”).Depois, satanás ofereceu a Eva um plano substituto, que permitia comer do fruto sem sofrer a penalidade (vv. 4,5).Eva justificou antecipadamente seu ato de comer o fruto (v. 6).Por fim, Eva comeu e Adão a seguiu.D) As penalidades:Sobre a serpente. Gn 3.14Sobre satanás. V.15 a– Inimizade entre as hostes do mal e a descendência da mulher. b– satanás teria permissão de infligir a Cristo uma ferida dolorosa mas não fatal (calcanhar). c– satanás receberia uma ferida fatal (cabeça).Sobre Eva e as mulheres. V. 16 a- Dor na concepção. b– Submissão ao marido.Sobre Adão e os homens. Vv.17-19 a– Maldição sobre o solo. b– Cansaço e fadiga no trabalho.Sobre a raça. Vv. 20-24 a– Comunhão com Deus quebrada. b– Morte física. c– Expulsão do Éden.Fonte: “A Bíblia Anotada”

sexta-feira, 27 de março de 2009

O que é perdão?


O Que Significa Perdoar?
José tinha apenas dezessete anos quando seus irmãos, friamente, venderam-no para a escravidão. Separado de sua família e do seu país, ele atingiu a posição de supervisor da casa de Potifar, seu senhor egípcio. Mas o desastre atingiu-o novamente. Ele recusou os avanços sexuais da esposa de Potifar e ela acusou-o falsamente de assediá-la. Ele foi posto na prisão, onde, mais uma vez, o Senhor estava com ele e se tornou o supervisor dos outros prisioneiros. José permaneceu nessa prisão pelo menos durante dois anos (Gênesis 37; 39).
Faraó, rei do Egito, teve um sonho e desejava sua interpretação. José foi capaz, pelo poder de Deus, de interpretar o sonho de Faraó e foi exaltado a uma posição de poder próxima à do próprio Faraó. Este fê-lo encarregado da armazenagem e da distribuição dos cereais em toda a terra do Egito. Foi depois disto que os irmãos de José vieram ao Egito para comprar cereais. Estava dentro do poder de José tomar vingança contra aqueles que tinham pecado contra ele tantos anos atrás. Contudo, a Bíblia nos conta que José experimentou seus irmãos e, tendo visto o arrependimento deles, recebeu-os com lágrimas e afeto (Gênesis 45:1-15). Ele os tinha perdoado por seu pecado.
Muitas pessoas não perdoariam, como José o fez. Não é fácil, freqüentemente, perdoar, e quanto maior a intimidade que temos com aquele que peca contra nós, mais difícil é perdoá-lo. As Escrituras nos ensinam, contudo, que a má vontade em perdoar os outros nos retira o perdão divino. Jesus ensinou: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6:14-15). Desde que todos os indivíduos responsáveis diante de Deus necessitam de perdão, é portanto indispensável que entendamos e pratiquemos o perdão.
O que é o Perdão?
A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar ou remir. Significa a liberação ou cancelamento de uma obrigação e foi algumas vezes usada no sentido de perdoar um débito financeiro. Para entendermos o significado desta palavra dentro do conceito bíblico de perdão, precisamos entender que o pecador é um devedor espiritual. Até Jesus usou esta linguagem figurativa quando ensinou aos discípulos como orar: "e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mateus 6:12). Uma pessoa se torna devedora quando transgride a lei de Deus (1 João 3:4). Cada pessoa que peca precisa suportar a culpa de sua própria transgressão (Ezequiel 18:4,20) e o justo castigo do pecado resultante (Romanos 6:23). Ele ocupa a posição de pecador aos olhos de Deus e perde sua comunhão com Deus (Isaías 59:1-2; 1 João 1:5-7).
A boa nova do evangelho é que Jesus pagou o preço por nossos pecados com sua morte na cruz. Quando aceitamos o convite para a salvação através de nossa obediência aos mandamentos de Deus, ele aceita a morte de Jesus como o pagamento de nossos pecados e nos livra da culpa por nossas transgressões. Não ficamos mais na posição de infratores da lei ou devedores diante de Deus. Somos perdoados!
O perdão, então, é um ato no qual o ofendido livra o ofensor do pecado, liberta-o da culpa pelo pecado. Este é o sentido pelo qual Deus “esquece” quando perdoa (Hebreus 8:12). Não que a memória de Deus seja fraca. Por exemplo, Deus lembrou-se do pecado de Davi a respeito de Bate-Seba e Urias muito tempo depois que Davi tinha sido perdoado (2 Samuel 12:13; 1 Reis 15:5). Ele liberta a pessoa perdoada da dívida do seu pecado, isto é, cessa de imputar a culpa desse pecado à pessoa perdoada (veja Romanos 4:7-8).
O Perdão é Condicional
É importante entender que o perdão de Deus é condicional. Deus perdoa livremente no sentido que ele não exige a morte do pecador que responde a seu convite de salvação, permitindo que a morte de Jesus pague a pena por seus pecados. Contudo, Deus exige fé, arrependimento, confissão de fé e batismo como condições para o perdão do pecador estranho (Marcos 16:16; Atos 2:37-38; 8:35-38; Romanos 10:9-10). O perdão é também condicional para o cristão que peca. O arrependimento, a mudança de pensamento, precisam ocorrer antes que o perdão divino seja estendido (Atos 8:22). Deus nos chama a perdoar assim como ele perdoa. Quando alguém peca contra mim, ele se torna um transgressor da lei de Cristo. Eu o considero um pecador. Se ele se arrepende e pede para ser perdoado, eu tenho que perdoá-lo, isto é, libertá-lo de sua culpa como transgressor. Quando eu o perdoo, não o considero mais um pecador. Posso não ser literalmente capaz de esquecer o pecado que ele cometeu mais do que Deus literalmente "esquece" nossos pecados, mas preciso deixar de atribuir a ele a culpa pelo seu pecado. Deste modo, eu o liberto de sua "dívida"”
E se o pecador não se arrepender? Tenho que perdoar aquele que peca contra mim, mas não se arrepende? Talvez esta pergunta seja melhor respondida pelas palavras de Jesus: "Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe" (Lucas 17:3-4). Jesus indicou que o perdão deveria ser estendido quando o pecador se arrepende e confessa seu pecado. Precisamos também lembrar que Deus sempre exige arrependimento como condição de divino perdão. Deus não exige de nós o que ele mesmo não está querendo fazer.
Perdão Não É . . .
De fato, se libertamos o pecador de sua culpa sem arrependimento, encorajamo-lo a continuar em seus modos destruidores. O perdão não é a desculpa pelo pecado. Algumas pessoas "esquecem," isto é, ignoram os pecados cometidos contra elas porque têm medo de enfrentar o pecador. Entretanto a Bíblia é bem explícita sobre o curso da ação a ser seguida quando um irmão peca contra mim (Lucas 17:3; Mateus 18:15-17). O perdão fala de misericórdia, mas não deverá ser confundido com a tolerância e permissão do pecado. O Senhor perdoará ou punirá o pecador, dependendo da reação do pecador ao evangelho, mas ele não tolera a iniquidade.
A Bíblia ensina que o direito de vingança pertence ao Senhor (Romanos 12:17-21). O perdão, contudo, não é simplesmente uma recusa a tirar vingança. Algumas vezes a pessoa ofendida abstém-se de responder ao mal com o mal, mas não está querendo libertar o pecador de sua condição de transgressor mesmo quando o pecador se arrepende. A pessoa contra quem se pecou pode querer usar o pecado como um cacete para castigar o pecador, mencionando-o de vez em quando para vergonha do pecador. Se perdoo meu irmão, tenho que "esquecer" seu pecado no sentido que não mais o atribuo a ele.
O perdão não é a remoção das consequências temporais de nosso pecado. O homem que assassina outro pode arrepender-se e procurar o perdão, mas ainda assim sofrerá o castigo temporal da lei humana. Mesmo se perdoado, pode ter que passar o resto de sua vida na prisão. O perdão remove as consequências eternas do pecado!
Como Posso Perdoar?
O pecado danifica as relações entre as pessoas como prejudica nossa relação com nosso Criador. A pessoa contra quem se pecou frequentemente se sente ferida, talvez irada pela injustiça do pecado cometido. O perdão é necessário para a cura espiritual da relação, mas precisamos preparar nossos corações para perdoar. Precisamos aceitar a injustiça do ferimento, a deslealdade do pecado, e ficarmos prontos para perdoar (observe os exemplos de Jesus e Estevão; Lucas 23:34; Atos 7:60). Mesmo se o pecador se recusar a se arrepender, não podemos continuar a nutrir a raiva, ou ela se tornará em ódio e amargura (veja Efésios 4:26-27,31-32). Ainda que o pecador possa manter sua posição como transgressor por causa de sua recusa a se arrepender, seu pecado não deverá dominar meu estado emocional.
E se o pecador se arrepender? Como posso aprender a perdoar? Jesus contou uma parábola sobre um servo que devia uma quantia enorme (10.000 talentos) ao seu rei (Mateus 18:23-35). Ele era incapaz de pagar a dívida e implorou ao rei por compaixão. O rei perdoou-o por sua enorme dívida, mas este servo prontamente saiu e encontrou um dos seus companheiros servos que devia a ele uma quantia relativamente pequena e exigiu pagamento, agarrando-o pelo pescoço. Ainda que o companheiro de servidão implorasse por compaixão, o credor entregou-o à prisão. Quando o rei foi informado dos atos de seu servo incompassivo, irou-se e reprovou este servo, entregando-o aos torturadores até que ele pagasse totalmente sua dívida. É claro que estamos representados na parábola pelo servo que tinha uma dívida enorme. Não há comparação entre as ofensas que temos cometido contra Deus e aquelas que têm sido cometidas contra nós. Jesus observou que, justo como no caso do servo não misericordioso, o Pai não nos perdoará por nossas infraçõe se não perdoarmos nossos companheiros (18:35; veja também Mateus 5:7).
Para nos prepararmos para perdoar, precisamos lembrar que nós mesmos somos pecadores e necessitados do perdão divino (Romanos 3:23). No caso do cristão, Deus já lhe perdoou uma imensa dívida no momento do batismo. Quando nos lembramos da grandeza da dívida que Deus quer nos perdoar, certamente podemos perdoar aqueles que nos devem muito menos em comparação (Efésios 4:32; Colossenses 3:13).
­por Allen Dvorak
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ANDANDO NA VERDADE O QUE ESTÁ ESCRITO? O QUE A BIBLIA DIZ?

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terça-feira, 24 de março de 2009

A maior igreja evangélica do mundo

A maior igreja evangélica do mundo, com mais de 800 mil membros, completa meio século.

Cerca de 800 mil membros, mais de 500 pastores e nada menos que oito cultos por domingo, traduzidos para oito idiomas e veiculados ao vivo pela internet. Os números grandiosos são a principal característica da Yoido Full Gospel Church (Igreja do Evangelho Pleno de Yoido), na Coréia do Sul. Agora em Maio, a megacongregação completa 50 anos e consolida o modelo de células, que ajudou a disseminar como uma das soluções para o cristianismo contemporâneo. Não poderia mesmo ser diferente – com um rebanho tão grande, só mesmo em pequenos grupos é possível manter um mínimo de acompanhamento a seus fiéis. Reconhecida pelo Guinness Book como a maior igreja evangélica do planeta, a Yoido Full Gospel está na base de um dos movimentos mais expressivos do protestantismo contemporâneo. A história da igreja se mistura com a de seu fundador, o célebre pastor David Yonggi Cho. Ministro ligado à Assembléia de Deus, ele criou um método de oração influenciado pela filosofia budista e técnicas de yoga, que se constitui numa espécie de pensamento positivo espiritual. Partindo do princípio de que o cristão tem a capacidade de trazer tudo à existência pela fé, Cho escreveu o best-seller A quarta dimensão, livro que provocou uma revolução na vida de milhões de pessoas ao redor do mundo – e também bastante controvérsia. Polêmica, aliás, é o que não falta na trajetória do líder sul-coreano. Há cerca de 15 anos, ele causou estranheza ao revelar que estava trocando seu nome de batismo, Paul, por David. Tal mudança aconteceu devido a uma visão em que, após ter se encontrado com sua falecida mulher e figuras bíblicas como Abraão e Davi, Cho teria sido instruído pelo próprio Deus a mudar de nome, numa espécie de "ressurreição" pessoal. Pequenos grupos – Inaugurada em Maio de 1958, a Igreja do Evangelho Pleno funcionou inicialmente numa tenda. Mais tarde transformado em templo, o espaço tem capacidade para abrigar 25 mil pessoas. Desde seus primórdios, a igreja incentiva a formação de pequenos grupos, que se reúnem na própria casa dos crentes. O sistema já alcança 1 milhão de pessoas e está na base do crescimento exponencial da comunidade, que começou no início dos anos 1960, período em que a revolução industrial coreana originou uma nova ordem social baseada no fenômeno da urbanização. "O modelo criado por Cho é simples, baseado em subdivisão de tarefas", explica o pastor Robert Lay, presidente do Ministério Igreja em Células, sediado no Paraná. Em Março, a entidade reuniu cerca de 1,2 mil pastores no 7º Congresso Anual de Igrejas em Células, na cidade de Águas de Lindóia (SP). "Basicamente, é um sistema de cuidado e administração de tarefas", descreve Lay. Ligado à Igreja Evangélica Irmãos Menonitas, ele diz que o movimento de células está mais adiantado no Oriente, embora a segunda maior igreja do gênero no mundo é a Elim, de El Salvador, com mais de 120 mil membros, que se divide em 7,8 mil grupos. "As células nos levam de volta à Igreja do Novo Testamento", continua o pastor. "Neste modelo, coabitam ao mesmo tempo noção da grande congregação, que se reúne nos templos aos domingos, e a pequenina comunidade nos lares. Tanto uma quanto a outra são a mesma Igreja do Senhor".

EDIÇÃO EXTRA: BIOGRAFIA
VEJA, Abril de 1968
Formação cristã, filosofia europeia e ensinamentos deGandhi fizeram de King uma bandeira da transformação dos EUA e umlíder universal, para quem não havia causa pequena demais. Os sermões do reverendo: diante da congregação em Montgomery, em 1965, o líder dos direitos civis mobiliza os seguidores. Exatamente dois meses antes de sua morte, no dia 4 de fevereiro, no púlpito da Igreja Batista Ebenezer, em Atlanta, Martin Luther King Jr. fez um sermão revelando o que gostaria que fosse dito a seu respeito no próprio funeral. Nele, o pastor pediu que não se mencionasse seu Prêmio Nobel da Paz, recebido em 1964, ou nenhuma das outras 300 ou 400 honrarias que recebeu ao longo de sua trajetória. O líder negro ainda especificou para que não fosse citado em que escola ou faculdade ele se formou. King queria apenas que se dissesse que ele tentou sempre estar certo nas questões da guerra. Que buscou alimentar os famintos, vestir os pobres, visitar os presos, amar e servir a humanidade. Agora que seu funeral é uma realidade - estava marcado para a segunda-feira, dia 8, com cobertura nacional de televisão nos Estados Unidos -, seu desejo será respeitado, e uma gravação do sermão será tocada como elogio fúnebre.
Em busca desses objetivos aparentemente simples, o "doutor" precisou levar uma vida complexa, que lhe rendeu muitos milhões de admiradores e uma tropa proporcional de inimigos. Nascido em 15 de janeiro de 1929 em uma família de classe média da Geórgia, filho de um pastor batista ativo na questão dos direitos civis, King pensou em seguir carreira no Direito, buscando uma base intelectual a fim de compreender a filosofia social. Acabou sendo atraído para a vida religiosa. Aluno destacado no seminário na Pensilvânia, descobriu os trabalhos de Hegel e Kant, mas especialmente a doutrina de não-violência de Gandhi, a satyagraha, que acabaria sendo seu norte por toda a vida. "De minha formação, eu obtive meus ideais cristãos. Com Gandhi, aprendi minha técnica operacional", costumava dizer. Em seguida, Luther King partiu para a Universidade de Boston, onde desenvolveria seu doutorado e se casaria com Coretta Scott, uma jovem soprano. Em 1954, foi nomeado pastor da Igreja Batista da Avenida Dexter, em Montgomery, na Alabama. Lá, sua carreira como campeão dos direitos civis teria um início arrebatador.
Marcha em Selma, no Alabama: ativistas unidos pela inscrição de eleitores negros.
Marcha e sonho - No ano de 1955, a recusa da costureira negra Rosa Parks em ceder seu assento no ônibus da cidade a um passageiro branco deu origem a um boicote liderado por King - que durou mais de 300 dias, mas finalmente obteve, por uma determinação da Suprema Corte, a dessegregação nos ônibus de Montgomery. Fortalecido, o pastor fundou a Conferência Sulista de Liderança Cristã (SCLC, na sigla em inglês), e passou a ser citado como referência na busca pela igualdade racial. O fracasso em tentar dessegregar as instalações públicas de Albany, na Geórgia, em 1961 - ocasião em que acabou preso -, foi compensado com a marcha de 1963 por Birmingham. Em uma das regiões mais segregacionistas do país, o líder comandou um protesto não-violento que acabou sufocado com selvageria pelas forças locais do comissário de segurança pública Theophilus "O Touro" Connor, que prenderam 3.300 negros, incluindo King.
O triste espetáculo das autoridades foi mostrado em todo o planeta e atraiu uma legião de adeptos à causa dos direitos civis. O ano de 1963 ainda guardou outro momento apoteótico para King: a Marcha pelo Trabalho e pela Liberdade, em Washington, que reuniu mais de 250.000 adeptos em frente ao Memorial Lincoln - ocasião na qual o líder proferiu seu mais famoso discurso, "Eu Tenho Um Sonho". No ano seguinte, foi aprovado o Ato dos Direitos Civis, enviado pelo presidente John Kennedy ao Congresso ainda em 1963, banindo a segregação e discriminação racial em escolas e locais públicos. Seu trabalho foi reconhecido em 1964 com o Prêmio Nobel da Paz - aos 35 anos, King tornou-se o mais jovem recipiente do galardão.
O boicote de 1956: com Ralph Abernathy, King é multado na delegacia de Montgomery
Aos poucos, o líder foi ampliando seus objetivos. Ao mesmo tempo, ganhava mais inimigos, tanto entre brancos segregacionistas como entre negros que acreditavam que a estratégia de não-violência não trazia resultados práticos ao movimento. Recebeu inúmeras ameaças, teve sua casa apedrejada, foi esfaqueado por uma negra com problemas mentais. Posicionou-se contra a guerra do Vietnã e começou a defender a segurança econômica e redução da pobreza. Sua última empreitada, a "Campanha das Pessoas Pobres", seria inaugurada no final do mês, de forma espetacular, com uma nova marcha em Washington. Com o ponto final na vida de Martin Luther King, a exclamação que sempre caracterizou seus discursos dá lugar a uma grande interrogação. O que se sabe é que, sem o pastor, o movimento dos direitos civis e o próprio país não serão mais os mesmos. Ícone do esboço de uma nova América, mais aberta a uma multidão de minorias que hoje ocupa a margem da sociedade, King não estará vivo para presenciar o resultado de sua obra. O legado do reverendo, no entanto, certamente será lembrado pelos americanos.

Vida e Obra de Martinho Lutero

Biografia

Martinho Lutero nasceu em 10 de novembro de 1483, em Eisleben, Alemanha. Foi criado em Mansfeld. Na sua fase estudantil, foi enviado às escolas de latim de Magdeburg(1497) e Eisenach(1498-1501). Ingressou na Universidade de Erfurt, onde obteve o grau de bacharel em artes (1502) e de mestre em artes (1505).
Seu pai, um aldeão bem sucedido pertencente a classe média, queria que fosse advogado. Tendo iniciado seus estudos, abruptamente, os interrompeu entrando no claustro dos eremitas agostinianos em Erfurt. É um fato estranho na sua vida, segundo seus biógrafos. Alguns historiadores dizem que este fato aconteceu devido a um susto que teve quando caminhava de Mansfeld para Erfurt. Em meio a uma tempestade, quase foi atingido por um raio. Foi derrubado por terra e em seu pavor, gritava "Ajuda-me Santa Ana! Eu serei um monge!". Foi consagrado padre em 1507.
Entre 1508 e 1512, fez preleções de filosofia na Universidade de Wurtenberg, onde também ensinou as Escrituras, especializando-se nas Sentenças de Pedro Lombardo. Em 1512 formou-se Doutor em Teologia.
Fazia conferências sobre Bíblia, especializando-se em Romanos, Gálatas e Hebreus. Foi durante este período que a teologia paulina o influenciou, percebendo os erros que a Igreja Romana ensinava, à luz dos documentos fundamentais do cristianismo primitivo.
Lutero era homem de envergadura intelectual e habilidades pessoais. Em 1515, foi nomeado vigário, responsável por onze mosteiros. Viu-se envolvido em controvérsias com respeito a venda de indulgências.
Suas Lutas Pessoais.
Lutero estava galgando os escalões da Igreja Romana e estava muito envolvido em seus aspectos intelectuais e funcionais. Por outro lado, também estava envolvido em questões pessoais quanto à salvação pessoal. Sua vida monástica e intelectual não forneciam resposta aos seus anseios interiores, às suas aflitivas indagações.
Seus estudos paulinos deixaram-no mais agitado e inseguro, particularmente diante da afirmação "o justo viverá pela fé", Romanos 1:17. Percebia ele que a Lei e o cumprimento das normas monásticas, serviam tão-somente para condenar e humilhar o homem, e que nesta direção não se pode esperar qualquer ajuda no tocante à salvação da alma.
Martinho Lutero, estava trabalhando em "repensar o evangelho". Sendo monge agostiniano, fortemente influenciado pela teologia desta ordem monástica, paulina quanto aos seus pontos de vista, Lutero estava chegando a uma nova fé, que enfatizava a graça de Deus e a justificação pela fé.
Esta nova fé tornou-se o ponto fundamental de sua preleções. No seu desenvolvimento começou a criticar o domínio da filosofia tomista sobre a teologia romana. Ele estudava os escritos de Agostinho, Anselmo e Bernardo de Claraval, descobrindo nestes, a fé que começava a proclamar. Staupitz, orientou-o para que estudasse os místicos, em cujos escritos se consolou.
Em 1516, publicou o devocionário de um místico desconhecido, "Theologia Deutsch". Tornou-se pároco da igreja de Wittenberg, e tornou-se um pregador popular, proclamando a sua nova fé. Opunha-se a venda de indulgências comandada por João Tetzel.
As Noventa e Cinco Teses.
Inspirado por vários motivos, particularmente a venda de indulgências, na noite antes do Dia de Todos os Santos, a 31 de outubro de 1517, Lutero afixou na porta da Igreja de Wittenberg, sua teses acadêmicas, intituladas "Sobre o Poder das Indulgências". Seu argumento era de que as indulgências só faziam sentido como livramento das penas temporais impostas pelos padres aos fiéis. Mas Lutero opunha-se à idéia de que a compra das indulgências ou a obtenção das mesmas, de qualquer outra maneira, fosse capaz de impedir Deus de aplicar as punições temporais. Também dizia que elas nada têm a ver como os castigos do purgatório. Lutero afirmava que as penitências devem ser praticadas diariamente pelos cristãos, durante toda a vida, e não algo a ser posto em prática apenas ocasionalmente, por determinação sacerdotal.
João Eck, denunciou Lutero em Roma, e muito contribuiu para que o mesmo fosse condenado e excluído do Igreja Romana. Silvester Mazzolini, padre confessor do papa, concordou com o parecer condenatório de Eck, dando apoio a este contra o monge agostiniano.
Em 1518. Lutero escreveu "Resolutiones", defendendo seus pontos de vista contra as indulgências, dirigindo a obra diretamente ao papa. Entretanto, o livro não alterou o ponto de vista papal a respeito de Lutero. Muitas pessoas influentes se declararam favoráveis a Martinho Lutero, tornando-se este então polemista popular e bem sucedido. Num debate teológico em Heidelberg, em 26 de abril de 1518, foi bem sucedido ao defender suas idéias.
Reação Papal.
A 7 de agosto de 1518, Lutero foi convocado a Roma, onde seria julgado como herege. Mas apelou para o príncipe Frederico, o Sábio, e seu julgamento foi realizado em território alemão em 12/14 de outubro de 1518, perante o Cardeal Cajetano, em Augsburg. Recusou-se a retratar-se de suas idéias, tendo rejeitado a autoridade papal, abandonando a Igreja Romana, o que ficou confirmado num debate em Leipzig com João Eck, entre 4 e 8 de julho de 1519.
A partir de então Lutero declara que a Igreja Romana necessita de Reforma, publica vários escritos, dentre os quais se destaca "Carta Aberta à Nobreza Cristã da Nação Alemã Sobre a Reforma do Estado Cristão". Procurou o apoio de autoridades civis e começou a ensinar o sacerdócio universal dos crentes, Cristo como único Mediador entre Deus e os homens, e a autoridade exclusiva das Escrituras, em oposição à autoridade de papas e concílios. Em sua obra "Sobre o Cativeiro Babilônico da Igreja", ele atacou o sacramentalismo da Igreja. Dizia que pelas Escrituras só podem ser distinguidos dois sacramentos o batismo e a Ceia do Senhor. Opunha-se à alegada repetida morte sacrificial de Cristo, por ocasião da missa. Em outro livro, "Sobre a Liberdade Cristã", ele apresentou um estudo sobre a ética cristã baseada no amor.
Lutero obteve grande popularidade entre o povo, e também considerável influência no clero.
Em 15 de julho de 1520, a Igreja Romana expediu a bula Exsurge Domine, que ameaçava Lutero de ser excomungado, a menos que se retratasse publicamente. Lutero queimou a bula em praça pública. Carlos V, Imperador do Santo Império Romano, mandou queimar os livros de Lutero em praça pública.
Lutero compareceu a Dieta de Worms, de 17 a 19 de abril de 1521. Recusou-se a retratação, dizendo que a sua consciência estava presa à Palavra de Deus, pelo que a retratação não seria seguro nem correto. Dizem os historiadores que concluiu a sua defesa com estas palavras : "Aqui estou; não posso fazer outra coisa. Que Deus me ajude. Amém". Respondendo a Dieta em 25 de maio de 1521, formalizou a excomunhão de Martinho Lutero, e a Reforma nascente também foi condenada.
Influência Política e Social
Por medidas de precaução, Lutero este recluso no castelo de Frederico, o Sábio, cerca de 10 meses. Teve tempo de trabalhar na tradução do Novo Testamento para a língua alemã. Esta tradução foi publicada em 1532. Com a ajuda de Melancton e outros, a Bíblia inteira foi traduzida, e, então, foi publicada em 1532. Finalmente, essa tradução unificou os vários dialetos alemães, do que resultou o moderno alemão.
Tem-se dito que Lutero foi o verdadeiro líder da Alemanha, de 1521 até 1525. Houve a Guerra dos Aldeões em 1525, das classes pobres contra os seus líderes. Lutero tentou estancar o derramamento de sangue, mas, quando os aldeões se recusaram a ouvi-lo, ele apelou para os príncipes a fim de restabelecerem a paz e a ordem.
Fato notável foi o casamento de Lutero, com Catarina von Bora, filha de família nobre, ex-freira cisterciana. Tiveram seis filhos, dos quais alguns faleceram na infância. Adotou outros filhos. Este fato serviu para incentivar o casamento de padres e freiras que tinham preferido adotar a Reforma. Foi um rompimento definitivo com a Igreja Romana.
Houve controvérsia entre Lutero e Erasmo de Roterdã, que nunca deixou a Igreja Romana, por causa do livre-arbítrio defendido por este. Apesar de admitir que o livre-arbítrio é uma realidade quanto a coisas triviais, Lutero negava que fosse eficaz no tocante à salvação da alma.
Outras Obras.
Em 1528 e 1529, Lutero publicou o pequeno e o grande catecismos, que se tornaram manuais doutrinários dos protestantes, nome dado aqueles que decidiram abandonar a Igreja Romana, na Dieta de Speyer, em 1529.
Juntamente com Melancton e outros, produziu a confissão de Augsburg, que sumaria a fé luterana em vinte e oito artigos. Em 1537, a pedido de João Frederico, da Saxônia, compôs os Artigos de Schmalkald, que resumem seus ensinamentos.
Enfermidade e Morte.
Os últimos dias de Lutero tornaram-se difíceis devido a problemas de saúde. Com freqüência tinha acesso de melancolia profunda. Apesar disso era capaz de trabalhar tenazmente. Em 18 de fevereiro de 1546, em Eisleben, teve um ataque do coração, vindo a falecer.
A Teologia de Lutero.
Como monge agostiniano, Lutero dava preferência a certos estudos, dentre os quais se destacam a soberania de Deus, dando uma abordagem mais bíblica às questões religiosas e às doutrinas cristãs. Alguns pontos defendidos por Lutero são :
Nem o papa nem o padre, tem o poder de remover os castigos temporais de um pecador.
A culpa pelo pecado não pode ser anulada por meio de indulgências.
Somente um autêntico arrependimento pode resolver a questão da culpa e do castigo, o que depende única e exclusivamente de Cristo.
Só há um Mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo.
Não há autoridade especial no papa.
As decisões dos concílios não são infalíveis.
A Bíblia é a única autoridade de fé e prática para o cristão.
A justificação é somente pela fé.
A soberania de Deus é superior ao livre-arbítrio humano.
Defendia a doutrina da consubstanciação em detrimento da transubstanciação.
Há apenas dois sacramentos : o batismo e a ceia do Senhor.
Opunha-se a veneração dos santos, ao uso de imagens nas Igrejas, às doutrinas da missa e das penitências e ao uso de relíquias.
Contrário ao celibato clerical.
Defendia a separação entre igreja e estado.
Ensinava a total depravação da natureza humana.
Defendia o batismo infantil e a comunhão fechada.
Defendia a educação dos fiéis em escolas paroquianas.
Repudiava a hierarquia eclesiástica.
Bibliografia
1 - "Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia"; R. N. Champlin; J. M. Bentes; Candeia; 1994.
2 - "Enciclopédia Histórico-Teológica"; W. A. Elwell, ed.; Edições Vida Nova;1990.
3 - "Teologia dos Reformadores"; T. George; Edições Vida Nova; 1994.
4 - "História da Igreja Cristã"; R. H. Nichols; CEP;1992.
Fonte: Publicado originalmente em http://pregaioevangelho.vilabol.uol.com.br/hist_lutero.html

Origem da Igreja Assembléia de Deus no Brasil

"Pouco tempo depois, Gunnar Vingren participou de uma convenção de igrejas batistas, em Chicago. Essas igrejas aceitaram o Movimento Pentecostal. Ali ele conheceu outro jovem sueco que se chamava Daniel Berg. Esse jovem também fora batizado com o Espírito Santo.
Após uma ampla troca de informações, experiências e idéias, Daniel Berg e Gunnar Vingren descobriram que Deus os estava guiando numa mesma direção, isto é: o Senhor desejava enviá-los com a mensagem do Evangelho a terras distantes, mas nenhum dos dois sabia exatamente para onde seriam enviados.
Algum tempo depois, Daniel Berg foi visitar o pastor Vingren em South Bend. Durante aquela visita, quando participavam de uma reunião de oração, o Senhor lhes falou, através de uma mensagem profética, que eles deveriam partir para pregar o Evangelho e as bênçãos do Avivamento Pentecostal. O lugar tinha sido mencionado na profecia: Pará. Nenhum dos presentes conhecia aquela localidade. Após a oração, os dois jovens foram a uma biblioteca à procura de um mapa que lhes indicasse onde o Pará estava localizado. Foi quando descobriram que se tratava de um estado do Norte do Brasil”.Extraído do livro História das Assembléias de Deus, Emílio Conde - CPAD No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era ainda quase que totalmente católico.
A origem das Assembléias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do século 20, especialmente na América do Norte.
Os participantes desse reavivamento foram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecostes, no início da Igreja Primitiva (Atos cap. 2). Assim, eles foram chamados de “pentecostais”.
Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento do século 20 falaram em outras línguas que não as suas originais quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram (Atos cap. 2).
Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren, chegaram a Belém do Pará, em 19 de novembro de 1910, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. As igrejas existentes na época – Batista de Belém do Pará, Presbiteriana, Anglicana e Metodista, ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. A irmã Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911 foi a primeira crente a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos.
O clima ficou tenso naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração. Resultado: eles e mais dezenove irmãos acabaram sendo desligados da Igreja Batista. Convictos e resolvidos a se organizar, fundaram a Missão de Fé Apostólica em 18 de junho de 1911, que mais tarde, em 1918, ficou conhecida como Assembléia de Deus.
Em poucas décadas, a Assembléia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante.

O que é a Assembléia de Deus
A Assembléia de Deus é uma comunidade protestante, segundo os princípios da Reformada Protestante pregada por Martinho Lutero, no século 16, contra a Igreja Católica. Cremos que qualquer pessoa pode se dirigir diretamente a Deus baseada na morte de Jesus na cruz. Este é um relacionamento pessoal e significativo com Jesus. Embora sejamos menos formais em nossa adoração a Deus do que muitas denominações protestantes, a Assembléia de Deus se identifica com eles na fundamentação bíblica-doutrinária, com exceção da doutrina pentecostal (Hebreus 4.14-16; 6.20; Efésios 2.18).
A Assembléia de Deus é uma igreja evangélica pentecostal que prima pela ortodoxia doutrinária. Tendo a Bíblia como a sua única regra de fé e prática, acha-se comprometida com a evangelização do Brasil e do mundo, conformando-se plenamente com as reivindicações da Grande Comissão.
A doutrina que distingue as Assembléias de Deus de outras igrejas diz respeito ao batismo no Espírito Santo. As Assembléias de Deus crêem que o batismo no Espírito Santo concede aos crentes vários benefícios como estão registrados no Novo Testamento. Estes incluem poder para testemunhar e servir aos outros; uma dedicação à obra de Deus; um amor mais intenso por Cristo, sua Palavra, e pelos perdidos; e o recebimento de dons espirituais (Atos 1.4,8; 8.15-17).
As Assembléias de Deus crêem que quando o Espírito Santo é derramado, ele enche o crente e fala em línguas estranhas como aconteceu com os 120 crentes no Cenáculo, no Dia de Pentecoste. Embora esta convicção pentecostal seja distintiva, a Assembléia de Deus não a tem como mais importante do que as outras doutrinas (Atos 2.4).
O seu Credo de Fé realça a salvação pela fé no sacrifício vicário de Cristo, a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais e a bendita esperança na segunda vinda do Senhor Jesus. Consciente de sua missão, a Assembléia de Deus não prevalece do fato de ter, segundo dados do IBGE (Censo 2000), mais de oito milhões de membros. Apesar de sua força e penetração social, optou por agir profética e sacerdotalmente. Se por um lado, protesta contra as iniqüidades sociais, por outro, não pode descuidar de suas responsabilidades intercessórias.
Sua estrutura Administrativa
As igrejas Assembléias de Deus atuam em cada lugar sem estarem ligadas administrativamente à uma instituição nacional. A ligação nacional entre as igrejas é feita através dos seus pastores que são filiados à Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB), com sede no Rio de Janeiro.
Em cada Estado os pastores estão ligados à convenções regionais ou a ministérios. Essas convenções, em geral, credenciam evangelistas e pastores, cuidam de assuntos da liderança e de direção das igrejas. Essas convenções operam um tipo de liderança regional entre a igreja local e a Convenção Geral.A CGADB é dirigida por uma Mesa Diretora, eleita a cada dois anos numa Assembléia Geral. Para várias áreas de atividades da Assembléia de Deus a CGADB tem um conselho ou uma comissão. Desta forma, existem o Conselho Administrativo da Casa Publicadora (CPAD), o Conselho de Educação e Cultura Religiosa, o Conselho de Doutrinas, o Conselho Fiscal, o Conselho de Missões, a Secretaria Nacional de Missões (SENAMI), e a Escola de Missões das Assembléias de Deus (EMAD).

O Compromisso com a Proclamação da Palavra de Deus
Sendo uma comunidade de fé, serviço e adoração, a Assembléia de Deus não pode furtar-se às suas obrigações – proclamar o Evangelho de Cristo e promover espiritual, moral e socialmente o povo de Deus. Somente assim, estaremos nos firmando, definitivamente, como agência do Reino de Deus.
As Assembléias de Deus não são a única igreja. Deus está usando muitos outros para alcançar o mundo para Ele. Nos cenários brasileiro e mundial somos uma das muitas denominações comprometidas em conduzir crianças, adolescentes, jovens e adultos a Cristo.
Nossa oração nas Assembléias de Deus é que sejamos usados por Deus para ajudar os perdidos e propiciar um ambiente onde o Espírito Santo possa realizar sua obra especial na vida dos que crêem.
Se você ainda não pertence à uma igreja, queremos lhe convidar a adorar a Deus em Espírito e em verdade, numa de nossas igrejas (João 4.24).

Para mais informações visite o site da CGADB: http://www.cgadb.com.br/

segunda-feira, 23 de março de 2009

Verdadeira Paz

Deus criou você para viver em paz!

Jesus ensinou que a vida eterna é que conheçamos o Pai Celestial como único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem Ele enviou (João 17:3). Em outras palavras, encontrar-se com Deus não é partir desta vida; é caminhar com Jesus aqui e agora e por toda a eternidade. Na verdade, o caminho com Deus acontece na história dos homens.Jesus também ensinou: "misericórdia quero e não sacrifícios e o conhecimento de Deus mais do que holocaustos". Infelizmente, por diversas razões, há pessoas que não compreendem isto. Elas, simplesmente, ainda não conseguiram aceitar que o que Jesus realizou na cruz foi o suficiente e que foi de valor eterno. Elas não conseguem perceber que já está feito, já está pago, já está consumado e não há mais nada que precisemos fazer para acrescentar algo ao que Jesus realizou e consumou, de uma vez por todas e para todo o sempre, em nosso lugar. Em resumo, elas não conseguem entrar no descanso de Deus e descansar de suas próprias obras assim como Deus descansou das Suas (Hebreus 4).O que Deus quer é que vivamos na certeza do Seu grande e maravilhoso amor, que creiamos em Jesus e que desfrutemos de Sua graça, favor, bondade, paz e misericórdia. O que Ele deseja é que possamos distribuir aos outros este mesmo amor, generosidade, graça, solidariedade, misericórdia, compaixão e bondade. Este é o Evangelho de Jesus.Não há mais sacrifícios a serem feitos, porque Jesus é o sacrifício perfeito que o Pai já aceitou em nosso lugar (Hebreus 9 e 10). O que Ele fez já está feito e não precisa ser repetido por nós. Não há trocas que precisemos fazer, não há barganhas a serem feitas, não há preços que precisemos pagar para desfrutarmos do amor e da bondade infinita de Deus em nossas vidas.O problema é a dificuldade que temos de abrir mão de nossas justiças humanas e de nossos merecimentos. Nós sempre queremos merecer, fazer por onde, pagar, compensar, barganhar e coisas assim. Mas isto não existe no relacionamento de Deus com o homem. É pela graça que somos salvos e é mediante a fé no que Jesus já realizou de uma vez por todas e para todo o sempre, na cruz, em nosso lugar. Está consumado e ponto final.Os problemas existem, as dificuldades acontecem, as lutas surgem, há injustiças e dores na caminhada; mas nada pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, o nosso Senhor. Somos infinitamente e incondicionalmente amados e queridos por Deus, nosso Pai. Fomos aceitos, perdoados, justificados e reconciliados através de Jesus. E já que recebemos tanta graça, a única coisa que nos resta a fazer é sermos gratos e vivermos esta mesma graça com o nosso próximo. A solidariedade nasce do amor que recebemos de Deus. Nós amamos porque Ele nos amou primeiro. Da próxima vez que pensar no Evangelho, lembre-se que Deus criou você para viver! Ele não quer que você adoeça em nome da fé. Ele quer que você viva em paz com Ele, com você mesmo, com os outros e com a vida. Ele quer pacificar o nosso interior e trazer serenidade e harmonia ao nosso ser. Ele quer nos transformar na imagem de Jesus.Não há necessidade de provarmos nada para Ele. Não há razão para desgastes. Não há motivo para ter medo. Não há razão para vivermos agitados tentando agradar a Deus como se isto fosse a coisa mais difícil do mundo. É a nossa confiança em Seu amor, graça e misericórdia que o agrada mais do que tudo.Na verdade, Jesus disse que o Pai mesmo nos ama e disse que Ele nos ama da mesma forma que ama Seu Filho. Ou seja, assim como Ele disse de Jesus: "Este é o meu Filho amado em quem eu tenho alegria", Ele diz de você e de mim. Você é a sua filha amada em quem Ele tem grande alegria. O Espírito Santo em nós clama: Aba Pai (Paizinho)!Minha oração é que estas simples palavras ajudem você a enxergar a mensagem do Evangelho de uma nova maneira. O Evangelho é uma boa notícia de grande alegria para todas as pessoas. É paz na terra e boa vontade para com os homens a quem Deus quer bem!Deus ama você e Ele nunca vai te deixar e nem jamais vai te abandonar. Jesus disse: "estas coisas eu vos tenho dito para que em mim tenhais paz"!Pense nisto e viva em paz!
Pr. Paulo Cardoso

domingo, 22 de março de 2009

Pessoas não mudam!!!

Pessoas não mudam - Ed Rene Kivitz


Todos tendem a permanecer sendo o que sempre foram; é preciso aprender a conviver com os outros como eles são Pessoas não mudam. Elas falam em mudar, mas não mudam. Na verdade, mudam apenas quando não têm outra alternativa. Essa é a tese de Po Bronson em seu livro O que devo fazer da minha vida? (Editora Nova Fronteira), onde relata quarenta histórias tiradas de 900 entrevistas com gente de tudo que é tipo.Na verdade, Po Bronson é um otimista. Em novembro de 2004, a megacorporação IBM realizou sua conferência de “Inovação Global”, quando reuniu alguns dos melhores cérebros do planeta para propor avanços científicos e tecnológicos capazes de solucionar os grandes problemas mundiais. No topo da agenda estava o setor da saúde, que custa aos Estados Unidos 1,8 trilhão de dólares anuais (três vezes o PIB do Brasil). A grande conclusão a que chegaram foi que muito desta dinheirama seria economizada se as pessoas estivessem dispostas a mudar seus hábitos alimentares e seu estilo de vida. Mas uma pesquisa realizada para subsidiar a discussão mostrou que, mesmo diante da morte iminente, apenas uma entre 10 pessoas mudam seu jeito de pensar e agir. Em outras palavras, para a pergunta: “Se fosse dada a você a opção de morrer ou mudar, o que escolheria?” De cada 10 pessoas, apenas uma escolheria mudar. Sou tentado a concordar. Ao longo de mais de 20 anos de atividade pastoral, vi muito pouca gente mudando de verdade. Mudanças cosméticas, apenas comportamentais, vi aos montes – mas estruturais, foram poucas. As pessoas tendem a ser o mesmo que sempre foram: os tímidos continuam tímidos, os eufóricos permanecem eufóricos, as mulheres dominadoras seguem dominando, os maridos passivos continuam no cabresto, os trabalhadores continuam trabalhando, o hipocondríacos continuam lendo bulas e por aí vai. Freud explica. Literalmente. Outro dia fui interpelado por uma jovem após uma de minhas palestras. Seu semblante demonstrava apreensão e sofrimento. Foi direta ao ponto: tinha um noivo um pouco violento, que já a havia agredido duas vezes, mas que sempre chorava, pedindo perdão e prometendo não repetir as agressões. Depois, fez a pergunta: “Pastor, devo me casar com ele?” Contrariando um procedimento padrão, respondi de maneira direta: “Apenas se estiver disposta a apanhar pelo resto da vida”. É claro que acredito que aquele sujeito pode mudar. Mas como não podemos ter certeza disso, disse à moça que deve se casar somente na hipótese de acreditar que poderá conviver com o marido, mesmo que ele não mude. Depois daquela conversa, reavaliei minha fé, minha crença no poder transformador do Evangelho e na força da graça. Onde já se viu, um pastor pessimista quanto à mudança das pessoas! Logo eu, que acredito que a transformação pessoal à imagem de Cristo é essencial à mensagem cristã e que o maior problema do ser humano não é o diabo, nem o mundo mau, nem nada que exista do lado de fora, mas seu inimigo íntimo, que habita suas entranhas. Após tantos anos presenciando conversões extraordinárias, cheguei ao ponto de duvidar que as pessoas mudam; ou pior – acreditar que a verdade maior é que as pessoas não mudam mesmo. Precisei percorrer todo o caminho novamente. Revisei o que me ensinaram, e cheguei a conclusões preliminares que, pelo menos a mim, me fizeram mais sentido. Primeiro, considero que as mudanças de que fala o Evangelho não são necessariamente estruturais, na personalidade ou na índole das pessoas, mas em seus valores, seus amores, e portanto, seus objetos de devoção. A grande mudança do Evangelho não é “eu deixar de ser eu”, mas eu me render à vontade do meu novo Senhor, isto é, não mais o meu eu, mas o Cristo, que vive em mim. Muita coisa na vida muda, mas continuamos sendo nós mesmos. A conversão não implica na despersonalização. Ela não apaga tudo o que vivemos e nos fez o que somos. Mas após a rendição a Cristo, toda a vida passa por uma revisão, e, necessariamente, deixa-se de fazer muita coisa. E passa-se a fazer outras. Não por obrigação ou culpa, mas por uma nova orientação da vontade: afinal, mudou o objeto de devoção. As figuras “morte e ressurreição”, ou “novo nascimento”, que simbolizam o antes e o depois da experiência mística-espiritual cristã, significam passar a viver orientado para outra direção. Não é que tenhamos mudado – o que mudou foi a maneira como convivemos com o que sempre fomos, e provavelmente vamos continuar sendo. O extraordinário nisso é que já não somos mais obrigados a ser o que sempre fomos. Não estamos mais escravizados a realizar a sina da nossa personalidade nem a cumprir o vaticínio das marcas que a vida deixa. Somos livres: livres para nos reinventarmos, livres para virmos a ser e, inclusive, livres para continuar sendo o que sempre fomos. O que muda é que nos relacionamos de maneira tão diferente conosco mesmos, que as pessoas ao nosso redor dirão que parecemos outra pessoa. Conhecemos a verdade, e a verdade nos libertou. Na verdade, as pessoas mudam, mas em número, profundidade e velocidade inferiores ao que desejamos: pouca gente, mudanças razoavelmente superficiais e lentas. Portanto, aprenda a conviver com as pessoas do jeito que as pessoas são. Não passe a sua vida tentando mudar os outros: seu cônjuge, seus filhos, seus amigos, seu chefe ou colegas no trabalho. Deixe isso nas mãos de Deus, à mercê da graça. Conviva a partir da gratuidade: paciência nos processos, perdão, mais amor, entrega e serviço do que cobranças, exigências e condições. Aprenda a se relacionar com os outros do jeito que eles são. Não tente fazer novas as pessoas. Faça novos acordos. Você vai ver como sua vida vai mudar. E os outros também.

Ed René Kivitzé escritor conferencista e pastor da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo

FANATISMO

O FANATISMO INVALIDA A PALAVRA DE DEUS

Porém vós dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor, nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe, invalidando, assim, a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas (Marcos 7.11-13).Esse ensinamento de Jesus trata dos desvios da verdade aos quais muitas pessoas estão expostas. Quando elas entram por esse caminho, tornam-se fanáticas. Em seu devaneio, o fanático é capaz de abandonar pai e mãe, mulher ou marido, filhos e até os prazeres normais da vida, por pensar que isso agrada a Deus. Alguém com essa atitude consegue fazer discípulos e criar tradições, as quais chegam a invalidar a Palavra de Deus. Na verdade, os fanáticos não conhecem o Senhor.A fé pode ser originária da Palavra ou de uma experiência religiosa. A carne produz prosélitos que de nada servem para Deus (Mateus 23.15). Quando a fé é mental, oriunda de doutrina religiosa humana ou demoníaca, cria um convertido, o qual será frio ou fanático. Em ambos os casos, ele irá tornar-se um perigo para a sociedade, pois será capaz até de matar alguém, por julgar estar prestando culto a Deus. Já os que possuem a fé genuína, que receberam pela Palavra, não fazem mal a ninguém, não se vingam e amam até os próprios inimigos (Romanos 12.19-21).Em sua ignorância e loucura, o fanático nega a si mesmo os prazeres saudáveis da vida. Ele abandona pai e mãe, tortura seus oponentes, é impaciente, esnobe, sente-se dono da verdade e o melhor dos mortais. Alguns chegam até a pensar que são diferentes das outras pessoas. Eles podem recorrer à violência, para obrigar outros a praticarem as regras da sua religião, e até torturar alguém que não crê como eles. Por incrível que pareça, o fanático consegue arregimentar pessoas para seu círculo de loucura. Há quem o veja como especial, um enviado dos céus. Aqueles que o acompanham sujeitam-se aos mais diversos tratamentos e humilhações. Algumas pessoas até se submetem a caprichos sexuais dos líderes, por considerar que isso irá ajudá-las a alcançar alguma graça.O ensino dos fanáticos vai desde um pequeno desvio até um grau em que ninguém terá dúvida de que se trata de loucura completa. Toda doutrina inventada pelo homem é contra a Palavra de Deus. As ideias fanáticas invalidam as Santas Escrituras (1 Timóteo 1.3-7).A verdade é que nenhum fanático conhece o Senhor, tampouco Lhe agrada com suas práticas. Por mais linda ou bem-intencionada que uma regra religiosa seja, nunca agradará a Deus, pois o Senhor não aceita humano testemunho (João 5.34).Em Cristo, com amor,R. R. Soares

Hipocrisia do homem

CUIDADO COM A HIPOCRISIA!

Respondeu-lhe, porém, o Senhor e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi ou jumento e não o leva a beber água? (Lucas 13.15).Os hipócritas sempre existiram e continuarão a existir. Alguns deles olham para seus interesses, e outros, simplesmente, deixam-se levar pelo inimigo. Se aquelas pessoas podiam cuidar dos animais no sábado, por que os sofredores não deviam receber cuidados naquele dia? O hipócrita tem um entendimento curto e é mal-intencionado, mas quem é de Deus tem de compreender a Palavra como o Senhor A entende. Ficar preso às regras religiosas em detrimento do sofrimento alheio não é bom.A hipocrisia impera em todos os segmentos da sociedade. A palavra hipócrita, no grego, significa ator – pessoa que representa um papel, sem ter nada a ver com o personagem. Jesus a usava contra os fariseus, que pareciam ser bem zelosos no guardar a Lei, mas não o faziam (Mateus 23.13ss).Há hipócritas por interesses pessoais, e esses são verdadeiros espertalhões. Ensinam uma coisa, mas fazem diferente. Hoje, é possível ver gente assim por toda a parte. Quantos corruptos, investidos de autoridade, bem conhecidos nossos, às vezes, fazem um discurso impressionante em defesa da moralidade, contudo, quem os conhece sabe que aquilo que combatem é exatamente o que praticam. Há também quem se deixe levar pelo inimigo e assuma a hipocrisia sem interesse particular. Aqueles judeus conheciam a Lei pelo entendimento humano. Eles proibiam que se fizesse alguma coisa no sábado, dia de descanso. No entanto, como Jesus lhes disse, naquele mesmo dia, eles desamarravam o jumento ou o boi e os levavam a beber água (Lucas 14.3ss). Ora, se podiam fazer um benefício a um animal, por que condenar o Senhor por fazer o bem a uma pessoa em tal período? Sem dúvida, eles sabiam que o valor do ser humano é infinitamente maior do que o de qualquer animal, mas não lhes convinha pensar nisso. Os hipócritas não entendem como as pessoas normais agem, pois eles enxergam segundo a própria conveniência. Para eles, é mais importante prender-se a um regulamento do que estender a mão e ajudar um sofredor. O ser humano em necessidade, seja ele quem for, merece a nossa atenção acima de qualquer regra. Ademais, precisamos entender a Palavra de Deus como o Seu Autor A entende. A mais correta atitude deve ser imitar o Senhor Jesus em tudo. Eles levavam o animal para beber água para que esse não morresse, evitando um prejuízo. Quanto vale uma vida humana?Em Cristo, com amor,R. R. Soares

sábado, 21 de março de 2009

VENCENDO AS TENTAÇÕES


Como Vencer as TENTAÇÕES!

A humanidade está vivendo dias incontestavelmente desesperadores, em qualquer parte do mundo, seja nos países chamados de primeiro mundo ou não, encontra-se o homem mergulhado em todos os tipos de dificuldades: O trabalho escasso; falta-lhes a moradia; a violência crescente; as drogas escravizando e destruindo; a fome; enfim encontra-se cercado, as mazelas são tantas a ponto de levá-lo a tomar atitudes bestiais, quando não animalescas.
Este quadro de horror, no entanto, muito real é encarado como uma conseqüência de problemas sociais que podem ser solucionados pelos governantes –municipais, estaduais e federal- com atitudes administrativas. Mas, nos os servos do Senhor, sabemos que a fonte maior de todos os problemas está no mundo espiritual, causada pelos seres espirituais –demônios- que sob o comando de satanás, investem impiedosamente contra os homens.
Inclusive, as dificuldades e tentações vêm sobre todos, servos ou não servos. Os escolhidos do Senhor também as enfrentam, mas, são fortalecidos pelo Espírito de Deus, que os capacita a vencê-las. É necessário que o homem de Deus, saiba olhar e discernir a fonte dos males e evitá-las, para que o maligno não encontre lugar e saia vitorioso.
A investida do diabo contra os cristãos, é denominada de tentação (Desejo fortíssimo de praticar atos contrário aos princípios de Deus), quando consumada a conseqüência é o pecado (sua prática destitui o homem da comunhão com o Eterno) e a sua continuidade é punida com o castigo eterno. A tentação é comum a todos os servos, todos são tentados no dia-a-dia. Nos é garantido pelo Senhor, que todas elas são suportáveis; nenhuma tentação é superior às nossas forças. (veja: 1Co 10.13)
Um estudo da Palavra de Deus, nos revela quais são as principais fontes usadas pelo diabo para tentar o homem. Ele é o autor de todas as investidas malignas contra o povo de Deus, como claramente está descrito em Mateus, na tentação do Senhor Jesus. Mt 4.1: “...foi Jesus levado... para ser tentado pelo diabo.” (veja mais: 1Cr 21.1; Jo 13.2; 1Ts 3.5). Quando nos conscientizamos que o inimigo é de “peso”, sentimos a necessidade de um preparo sério para a batalha. Em relação a esta capacitação, não entrarei em detalhes nesta mensagem, mas, consiste em vivermos em: a) santidade b) pureza c) Oração d) comunhão e) Jejum f) meditando na Palavra etc.
Quando estes itens básicos fazem parte de nossa vida de servos, somos fortalecidos no Senhor para superarmos as tentações patrocinadas pelo diabo.
As principais fontes usadas pelo maligno para tentar-nos são:
a) Concupiscência (Desejo intenso de bens ou gozos materiais e/ou Apetite sexual):“...cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz.” Tg 1.14
Ao meditarmos nas palavras de Tiago, logo entendemos a fonte de tanta violência, de tantos males que atinge o homem. Levados pelo diabo, o homem no anseio de ver realizado o desejo de possuir algo, procedem cegamente e sem medir as conseqüências, sejam espirituais ou físicas partem para a prática de planos terríveis.
Amado do Senhor, quando nascer em tua mente (coração) o desejo intenso por alguma coisa, não se deixe levar pelo impulso, antes, analise a situação e veja como o Senhor será honrado e glorificado em teus atos.
b) Cobiça (Desejo sôfrego, veemente, de possuir bens materiais; avidez, cupidez e/ou Ambição desmedida de riquezas):
“Ora os que querem ficar ricos caem em tentação e ciladas ...porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males...” 1Tm 6.9,10 (veja mais: Pv 28.20)
Quantos levados pela cobiça, partem para a prática de males terríveis. Roubam aos homens e tentam enganar a Deus, quando se aproximam de uma igreja, visando o enriquecimento ou a prosperidade alardeada por muitos pastores. É preciso estar atentos para que não venhamos a pecar, cultivando em nosso coração, mesmo que veladamente a cobiça ou o desejo insano pelos bens matérias. Bom lembrar-nos, servos santos, faltos de bens matérias sempre existirão sobre a face da terra (Jo 12.8). O diabo dissimuladamente tem plantado nos corações a semente da tentação da cobiça, não permita que cresça.
C) Más companhias:
“Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas.” Pv 1.10 (Veja mais: Pv 7.6; 16.29)
Outra forma esplendida que é usada pelo diabo para tentar o homem, está nas amizades que ele faz nascer entre os servos e os filhos das trevas. Estas amizades têm corrompido a vida espiritual do filho de Deus, quando induzidos, partem para a prática de atos que não condizem com o procedimento que deve ser observado e vivido.
Em Salmos primeiro há uma advertência séria sobre o convívio com pessoas indignas, está escrito: “...não anda no conselho do ímpio, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Sl 1.1)
Infelizmente, muitos tentados teimam em prosseguirem contrariamente a estas ordenanças e o fim destes é a condenação.
Não há um grupo social que seja mais propício a ser tentado pelo diabo, vemos na Bíblia que todos estão sujeitos à tentação. Claro, que os cristãos são o alvo principal dele, afinal, os que andam nas trevas, já lhe pertencem.
Os homens são alcançados pelas tentações no desenrolar de suas vidas diárias, veja:
a) Em meio à pobreza:
“...empobrecido, não venha a furtar, e profane o nome de Deus.” Pv 30.9
Fica claro que o pobre em meio às muitas dificuldades que lhe sobrevém é alvo das tentações e precisa vigiar constantemente para não cair nas ciladas do diabo. A murmuração, descontentamento, inveja, infelicidade, etc. são instrumentos usados pelo inimigo para tentar-nos.
b) Em meio à riqueza:
“...estando eu farto, te negue e diga: Quem é o Senhor?.” Pv 30.9
A prosperidade em muitos casos é a desgraça do homem, levado pela sensação que tudo pode, esquecem-se do Senhor, negando-lhe no dia-a-dia. Consumando o pecado sugestionado pelo diabo. Soberba, orgulho, indiferença, altivez, etc. estão sujeitas a nascerem nos corações mais abastado.
c) Em busca do sucesso:
“...chegaram a Balaão, e lhe disseram... grandemente te honrarei... amaldiçoa-me este povo.” Nm 22.16,17 (veja mais: Dn 4.30; 5.2; Mt 4.8)
O diabo tem tentado a muitos com tesouros e honras, a exemplo do que fez com Balaão, mas, este soube dizer não à tentação e perseverou firme na comunhão com Deus. Este é o nosso procedimento. Quando as portas se abrem com muita facilidade para o sucesso, é necessário averiguarmos o que está por trás e sabiamente ouvirmos a voz do Espírito de Deus e optarmos a sermos fieis. O diabo tem tentado a muitos oferecendo a fama, e sagra-se vencedor. Entristeço-me ao ver o fracasso espiritual das “estrelas gospel”, que levados por toda sorte de influências, se entregam à aparência do mundo; com direito a fã clube, distribuição de autógrafos e o absurdo de cobrarem valores elevadíssimos para “louvarem ao Senhor!”.
As tentações são uma permissão de Deus na vida do cristão, não acontecem por acaso é um voto de confiança que nos é dado. O Senhor permite que o diabo invista contra a nossa vida, pois, antecipadamente já nos concedeu meios e revestiu-nos de poder e autoridade para nos levantarmos contra o maligno e sobrepormos a ele. É bom recordar-nos que uma vida pura e santa, da qual derrama águas de amor, é o desejo do Amado Mestre para todos os homens.
O Senhor é a nossa força!
Ele sabe das limitações do ser humano, conhece suas fraquezas e a incapacidade de sozinhos conseguirem vencer o inimigo. Mas, o Senhor é bom! Providenciou meios eficazes que capacita o homem a lutar com superioridade e em nome de Jesus, pisar sobre a cabeça do maligno (Mt 22.44).
“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação proverá livramento, de sorte que poderás suportar.” 1Co 10.13
Oh graças! Louvo a Deus pela afirmação tão especial que nos é feita, somos fortalecidos e capacitados a vencermos todas as tentações e armadilhas que o diabo tem colocado em nosso caminho. Amados do Senhor, não se deixem enganar, o Senhor não mente, se Ele afirma que é possível vencer “todas”, com certeza é verdade.
O Senhor tem ensinado que devemos “orar e vigiar” sempre. A parte que se refere à vigilância é negligenciada por uma porcentagem elevada do povo de Deus. O estar atento, nos resguarda de cairmos nas ciladas do maligno.
É necessário que o servo por meio da fé, tome posse da autoridade concedida pelo Pai Celeste e a use diariamente. Antes de iniciar suas atividades, deve-se reservar um momento para achegar-se diante de Deus e falar com ele (É preciso termos consciência que comunhão com Deus é na verdade laços profundos de amizade e companheirismo!). E na autoridade que temos como filhos, é preciso proibir o diabo de agir contra nossa vida, família, bens, etc., e isto é feito levantando a voz e declarando, por exemplo: “diabo eu o proíbo de tocar em minha vida, em minha família, em meu trabalho, em tudo que é de minha propriedade, etc. em nome do Senhor Jesus.”
É pela fé que se toma posição! Acompanhada de uma vida pura, santa e segundo à vontade do Senhor; caso contrário é perder tempo e serás ridicularizado pelos seres espirituais das trevas.
“Sem fé é impossível agradar a Deus” Hb 11.6
“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então e ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” 2Cr 7.14
“Todavia o Senhor é fiel; ele vos confirmará e guardará do maligno.” 2Ts 3.3
“Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas cousas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão. Combate o bom combate dá fé. Toma posse da vida eterna para a qual também foste chamado, e de que fizeste a boa confissão, perante muitas testemunhas.”
1Tm 6.11,12.

Seja abençoado(a).Elias R. de Oliveira

sexta-feira, 20 de março de 2009

JESUS CRISTO

Cinco Ensinos Bíblicos sobre a Salvação de Nossa Alma

A decisão mais importante de toda a nossa vida é justamente esta:Entregar verdadeiramente minha vida e meu destino ao SENHOR JESUS CRISTO?
Mas, o que significa entregar a vida a Jesus Cristo?Há ensinos claros da Palavra de Deus acerca da salvação, e, por isso, queremos convidar você para conhecer estes ensinos bíblicos.Antes faça uma oração, converse com Deus, para que, através do Espírito Santo, Ele lhe oriente a compreender estes ensinos!
Primeiro Ensino da BíbliaDEUS AMA VOCÊ!Como criador de todas as coisas, Deus é perfeito em tudo, sendo totalmente santo e puro. A Bíblia Sagrada mostra que esse coração de amor infinito se abre e estende-se até você.O texto de João 3:16 é conhecido como o coração de Deus exposto na Bíblia Sagrada!Sim, Deus amou tanto o mundo que deu o Seu Filho (Jesus Cristo) para salvar a toda pessoa que confiar exclusivamente nEle!Vamos ler novamente este texto, agora colocando o nosso nome nele!Aqui está a exposição do grande amor de Deus em querer salvar o mundo!Nunca uma verdade bíblica vem sozinha. Ela sempre é reforçada por outro texto. Vamos até 1 João 4:10 para conhecer melhor este ensino!Antes de amarmos a Deus, e mesmo antes de nascermos, Deus já nos amava e já tinha enviado Jesus Cristo para nos salvar!Você crê que Deus ama você?
Segundo Ensino da BíbliaTODA PESSOA É PECADORA E NECESSITADA DE DEUS!Se numa pesquisa fosse perguntado o que mais as pessoas precisam, variadas e diferentes respostas seriam dadas. Muitos estão numa verdadeira corrida maluca por dinheiro, sexo, poder e bem-estar. Contudo, toda essa ânsia revela o vazio de suas vidas. Um vazio tão grande que elas procuram inutilmente preencher de todas as formas possíveis. Alguns não sabem do que realmente precisam. Outros sabem, mas fogem desta verdade: O ser humano precisa de perdão. Todos nós necessitamos ser perdoados de nossos pecados diante de Deus.Vamos ler Isaías 59:2. Aqui está a raiz de todos os nossos males: o pecado. O pecado separa o homem de Deus. Deus nos criou para que tivéssemos um relacionamento com Ele. Fomos feitos para isso e precisamos de Deus. Todavia, a nossa rebelião em viver sem obedecer a Deus trouxe a condenação de uma vida separada de Deus aqui e na eternidade.Esta é a real situação de todos os homens – Romanos 3:23.Quem pecou? “Todos” inclui você? E do que você precisa?Quando o homem consegue entender o amor de Deus e reconhece o seu pecado diante de Deus, é sinal que Deus está preparando esta pessoa para entender e crer no terceiro ensino da Bíblia Sagrada.
Terceiro Ensino da BíbliaO SALÁRIO DO PECADO É A MORTE!Vamos começar este terceiro ensino com um texto das Escrituras: Romanos 6:23.Salário é um pagamento por algo que foi feito. Somente se paga um salário a quem o merece, por alguma coisa realizada. Deus, em Seu grande amor para conosco, nos diz de forma real a nossa trágica situação: somos pecadores. Por sermos pecadores, estamos afastados de Deus. E, como o salário do pecado é a morte, estamos condenados à morte. A morte é o justo pagamento do nosso pecado.Segundo a Bíblia Sagrada, qual é o salário do pecado?Deus age com amor ao revelar ao homem o seu estado e a conseqüência disso. Vamos supor que um homem tivesse um terrível câncer maligno no cérebro e que para ele ser curado precisaria de um tratamento seríssimo e persistente. O médico que descobriu aquele tumor demonstraria amor ao contar a ele seu estado e a gravidade da doença a fim de que tal homem pudesse conscientizar-se e começar o tratamento o quanto antes?Todo ser humano tem um mal pior do que um câncer, que se chama pecado. E a conseqüência do pecado é infinitamente pior. Deus amorosamente adverte a toda pessoa desse mal que o levará a morte.Você pode dizer que Deus ama você? Você, como todas as pessoas, é um pecador?Qual é o salário (a conseqüência) de seu pecado?A morte na Bíblia tem três sentidos:1 - Morte Física: 1 Crônicas 10:13 (o homem envelhece e morre).2 - Morte Espiritual: Efésios 2:1 (o homem está separado de Deus).3 - Morte Eterna: Apocalipse 20:14 (o homem será lançado no Lago de Fogo - separado de Deus para todo o sempre).Porém, Deus providenciou a cura para o pecado do homem, como veremos a seguir.
Quarto Ensino da BíbliaJESUS CRISTO É A SOLUÇÃO DE DEUS PARA O PECADO DO HOMEMNo Terceiro Ensino, vimos em Romanos 6:23, a morte como o salário do pecado. Vamos reler este texto.Vemos que, no mesmo instante que diagnostica o mal da pessoa, Deus revela a solução. “Dom” é presente. Algo que se dá gratuitamente por amor.Qual é o presente que Deus oferece ao pecador?“ O dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor”!No começo dissemos que nunca uma verdade de Deus vem sozinha, não foi?Pois, então, leiamos Romanos 5:8.O que nós somos?O que Deus prova?Como Deus prova o seu amor para com você?Há quase dois mil anos atrás, Cristo foi até o Calvário para dar a vida dEle como oferta substitutiva pelo nosso pecado. Ele morreu em nosso lugar. Durante a crucificação houve trevas. Jesus bradou: “Deus meu, por que me desamparaste?” Ali era a separação de Deus, era a morte, era a condenação que deveria ser nossa, sendo suportada pelo Senhor Jesus. Ele assumiu o lugar do pecador. Recebeu a nossa morte, a fim de que pudesse nos dar a Sua Vida!Vamos ler novamente Romanos 5:8.“ Ter Cristo morrido POR NÓS” significa em nosso lugar. Ele é o nosso substituto. Aquele que pagou em meu lugar o salário do meu pecado.Você já sabe quem é a solução de Deus para a condenação do homem?O que a Bíblia diz que nós devemos fazer, então?
Quinto Ensino da BíbliaA SALVAÇÃO PODE SER SUA!É uma verdadeira bênção de Deus chegarmos a compreender o plano de Deus para a salvação. Contudo, a Bíblia Sagrada personaliza este ensino para toda pessoa. A gente tem que entender que é para nós que esta mensagem é dada. Vejamos o que Deus notifica a todos, em Atos 17:30.O homem, como pecador, precisa de arrepender-se de seus pecados. Precisa saber da terrível conseqüência do seu pecado e lamentar-se por isto. E, ao entender sua condenação, precisa receber a Solução de Deus: Jesus Cristo.Vamos ler Romanos 10:9-10.O que acontece quando o homem confessa com a sua boca e crê em seu coração em Jesus como seu Senhor? Veja o versículo 9.Quando a pessoa crê em seu coração que Jesus Cristo é o seu salvador – Aquele que morreu por ela e que ressuscitou da morte para lhe dar vida – esta pessoa pode ter confiança nessa salvação que Deus lhe dá? Releia o versículo 10.A pessoa tem que crer no coração e dizer com a boca. Você hoje entendeu o plano de salvação? Crê em Jesus como seu único e todo-suficiente salvador? Você é capaz de dizer isso com seus lábios? Voltemos para versículo 9, o que acontece ao que crê no coração e confessa isso com a boca? Se você fizer isto, o que acontecerá com você?Vamos fazer uma pequena revisão dos Cinco Ensinos:1. Deus ama você?2. Você é pecador?3. Qual é o salário do seu pecado?4. Como Deus prova o Seu grande amor por você?5. Se você se arrepender de seus pecados e receber Cristo como seu Salvador, o que Deus promete fazer?
Agora, vamos meditar em João 1:12. A todos quantos recebem a Jesus, Deus lhes dá o poder de serem feitos filhos de Deus.
Ore a Deus, dizendo que reconhece seu pecado, peça perdão a Deus e diga que quer receber ao Senhor Jesus Cristo como seu salvador! Que Deus o abençoe!Se você quer saber mais sobre a salvação em Cristo, entre em contato conosco através do nosso FALE CONOSCO.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Construa pontes em vez de cavar abismos

Somos construtores de pontes, não cavadores de abismos. Somos ministros da reconciliação, não promotores de contendas. Somos pacificadores, não geradores de intrigas. O ministério da igreja é de aproximação das pessoas e não de afastamento delas. Somos um só corpo e membros uns dos outros. Quando um membro do corpo sofre, todos sofrem com ele; quando um membro é promovido, todos se regozijam com ele. Para isso, precisamos tomar algumas medidas.Em primeiro lugar, reconhecer que somos falhos e erramos uns com os outros. Não somos uma comunidade de pessoas perfeitas. Nós ainda estamos sujeitos a falhas e tropeçamos em muitas coisas. Isso obviamente não nos dá o direito de errarmos intencionalmente. A vida cristã não nos dá uma imunidade para pecar. Precisamos ser vigilantes para não sermos pedra de tropeço para os nossos irmãos. Porém, o fato de errarmos uns com os outros não anula o fato de que somos uma só família e um só rebanho. O apóstolo Paulo admite que na igreja há momentos em que temos queixa uns dos outros.Em segundo lugar, reconhecer que o caminho do arrependimento e do perdão é a única forma de construir pontes em vez de cavar abismos. Um cristão demonstra sua maturidade espiritual quando reconhece seu erro e tem disposição de pedir perdão. Não há comunidade saudável sem o exercício do perdão. Somos a comunidade dos perdoados e dos perdoadores. Quem não perdoa não pode orar, não pode ofertar, não pode ser perdoado. Quem não perdoa adoece emocional e fisicamente. A Bíblia diz que precisamos perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou. Esse perdão deve ser imediato, pleno e definitivo. O perdão sara as feridas, restaura os relacionamentos, produz comunhão e glorifica a relacionamentos, produz comunhão e glorifica a Deus. Ferir uns aos outros ou guardar mágoas produz doença emocional e desavença relacional. É tempo de construirmos pontes em vez de cavarmos abismos em nossos relacionamentos dentro da nossa família e da igreja.Em terceiro lugar, reconhecer que Deus nos chamou para sermos ministros da reconciliação. Nós fomos chamados para pregarmos a reconciliação do homem com Deus e do homem com o próximo. Nós fomos vocacionados para construirmos pontes em vez de cavarmos abismos. Os filhos do Reino são pacificadores e os pacificadores são chamados filhos de Deus. A Bíblia diz que o amor cobre multidão de pecados. Quem ama busca a reconciliação.Em quarto lugar, reconhecer que nenhuma vitória tem gosto de vitória se a comunhão fraternal é quebrada. A única vitória que glorifica o nome de Cristo é a decisão de restaurar o que foi quebrado, de aproximar o que foi afastado. Paulo diz: “no que depender de vós, tende paz com todos os homens”. Ainda diz que se preciso for, devemos sofrer o dano para construir as pontes da reconciliação. A Palavra de Deus diz que devemos ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo. Ele não revidou ultraje com ultraje. Ele rogou ao Pai que perdoasse seus algozes e até mesmo atenuou-lhes a culpa, dizendo que eles não sabiam o que estavam fazendo. A Bíblia inteira é um apelo à reconciliação com Deus e a reconciliação fraternal. O apóstolo Paulo chega a afirmar que se não houver perdão dentro da igreja, Satanás leva vantagem sobre nós. Que Deus nos ajude a amar uns aos outros, a dar a nossa vida uns pelos outros, a perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou e a construirmos pontes em vez de cavarmos abismos.
Encontro com a Vida - Rev. Hernandes Dias Lopes

Vencendo a Depressão

Depressão...Esta é muito mais que uma palavra que vem se tornando cada vez mais comum no vocabulário do homem moderno; é a realidade dolorosa e angustiante de muitas pessoas que sentem-se como que literalmente imersas num fosso de angústia, tristeza, ansiedade e total desencorajamento interior. Os números da depressão são alarmantes. Há cerca de dez milhões de brasileiros diagnosticados com depressão. Uma em cada quatro pessoas sofreu, sofre ou vai sofrer de depressão, em algum momento de sua vida.Talvez você mesmo esteja vivendo esta realidade... Uma realidade que só compreende quem a vivencia. A depressão pode ter muitas causas diferentes; tem diversos sintomas quando está presente na vida de uma pessoa - mas, como dissemos, somente quem a viveu ou a experimenta, conhece a real dimensão de sua dor. Talvez, você ache que ninguém à sua volta entende a linguagem de sua dor; talvez, você pense que está afundando num poço sem fundo, sem volta e sem solução...Talvez, você sinta como se nunca mais em sua vida, vá conseguir voltar a ser quem você era; vá voltar a ser alegre, como um dia foi; vá ter novamente ânimo para viver, coragem para enfrentar os desafios do dia a dia...Quando se está com depressão... até viver cansa...Quem sabe, apenas pensar no assunto já esteja sendo pesado demais para você.Você se sente fraca e impotente diante de seus conflitos interiores; totalmente desfalecida diante dos medos quase esmagadores que tomaram de assalto o seu interior. Quem sabe, tudo que você tem desejado é sumir, desaparecer - e, talvez, até mesmo, morrer.Só para escapar de alguma forma deste vazio, desta angústia, desta náusea, deste desespero, deste nada interior. Mas a realidade é que existe uma saída, uma volta, um recomeço, um retorno, uma solução para você! Por mais que os seus sentidos gritem que não - acredite - há uma saída! Não uma mágica, nem uma fórmula - mas um caminho de restauração! Quem sabe você sofreu a perda de alguém muito amado, ou, se decepcionou fortemente com alguém em quem depositou seus sonhos. Quem sabe está estressado e estafado por uma sobrecarga física e emocional, ou, está vivendo debaixo de pressões muito intensas e fortes. Quem sabe, está há tempos passando por crises em sua família, em seus relacionamentos e em sua vida financeira ou pessoal. Pode ser que esteja lutando contra compulsões que não consegue vencer, ou inclinações que não consegue dominar. Só você e Deus sabem.Sim, só você e Deus conhecem a dimensão desta dor encrustrada no seu coração; o tamanho deste desespero e a agonia desta solidão. Mas se você me permite dizer algo para dentro de sua dor: VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO! VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHA! Como alguém que se sente engolido por algo maior que si mesmo pode vencer isto? Será que, realmente, há respostas práticas e um caminho equilibrado para superar toda esta crise? Com certeza há!Quero convidar você a refletir naquilo que a Bíblia, a carta de amor de Deus para o homem, tem a dizer sobre este assunto.Eu não estou falando de religião ou de um amontoado desconexo de regras e leis que só achatam ainda mais a vida humana. Eu estou falando da eterna Palavra de Deus. Você sabia que a Bíblia fala muito sobre depressão e que tem uma mensagem de esperança para aquelas pessoas que estão deprimidas assim como você? E é lendo suas palavras que você e eu podemos encontrar alguns passos que podemos dar para fora deste abismo da alma. Primeiro, você precisa aceitar o fato de que é humano, e como ser humano, é um ser complexo - muito complexo. Você é espírito, alma e corpo. É assim que a Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus nos apresenta.Sem querer viajar sobre teologia ou algo parecido, apenas compreenda que somos um todo, que precisa estar em harmonia e equilíbrio. Nunca, jamais esqueça disto.Deus nos criou à Sua própria imagem e semelhança, para amá-Lo, sermos amados por Ele, sermos agasalhados por Seu carinho divino, provarmos e vivenciarmos Seu imenso amor; adorá-Lo e andar em íntima comunhão com Ele. Esta é a primeira e a mais fundamental e essencial dimensão do ser: do ser gente, do ser pleno, do ser integralmente humano. Sem esta experiência, tudo o mais adoece, enferma, se desintegra e se desequilibra em nossas vidas. Você tem emoções e sentimentos; reage às situações e às circunstâncias de maneira profundamente pessoal. Você tem um corpo, cheio de suas complexidades. Você é humano! Tem necessidades, carências, desejos, anseios e características próprias do ser humano. Tudo isto é importante e fundamental para conseguir compreender o que está acontecendo neste momento. Entenda que estar deprimido não é algo fora da condição do ser humano. Você é humano; e não se condene por isto! Você não é o primeiro, nem o único a passar por isto. Muitos já passaram, muitos estão passando, e outros, vão passar. Respeite a sua humanidade; pois Deus criou você com emoções e sentimentos. Ele criou você capaz de agir e reagir à vida e ao meio onde está. Segundo, saiba que embora você esteja passando por esta situação, você não vai viver nela para sempre! Você vai sair disto! Você precisa deixar a esperança renascer no seu interior!Há um Deus apaixonado por você, que se importa com o que você está sentindo, sofrendo e vivendo... Ele entende a linguagem do seu sofrimento! E Ele é profundamente apaixonado por você! A Bíblia diz que Deus amou você de tal maneira, que Ele deu o Seu Filho unigênito, para que você, crendo nEle, não pereça, mas tenha vida eterna. Diz que Deus prova o Seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores; que nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Deus nos amou, e enviou o Seu Filho Jesus para morrer pelos nossos pecados; que nós amamos a Deus, porque Ele nos amou primeiro, que não fomos nós que escolhemos a Deus, mas foi Ele quem nos escolheu.Eu acabei de citar alguns textos bíblicos que só querem dizer uma coisa: Deus ama você! Você compreende este imenso amor de Deus por sua vida? Que há um Deus lindo, sublime, soberano, todo-poderoso, incomparável e eterno que ama você? Talvez, você fique pensando que Ele não entende a dimensão e a força do seu sofrimento; mas, a Bíblia diz que Jesus foi "homem de dores, e que sabe o que é padecer". Diz que Jesus foi tentado em todas as coisas como nós somos, porém sem pecado; e que por isto mesmo pode se compadecer de nós e interceder por nós diante do Pai Celestial. Jesus sabe o que é sentir-se deprimido e decepcionado. Ele sabe o que ficar emocionalmente exausto, ser abandonado, covardemente traído, injustamente acusado, exposto à vergonha, ser violentado emocional e fisicamente. Ele entende a crueza e a terrível intensidade da sua dor. Terceiro, disponha-se a ser sarado e tocado por este amor incondicional do Pai Celestial. Procure uma ajuda médica especializada, sem culpas ou auto cobranças doentias. Não deixe que uma pretensa espiritualidade adoecida o faça continuar sofrendo, desnecessariamente. Respeite a si mesmo, porque Deus quer que você valorize quem Ele criou, com tanto amor e carinho, para a Sua própria glória e louvor! Entenda que o desejo de Deus é restaurar você. Talvez, você precise de mais descanso, de uma alimentação mais balanceada, de uma orientação médica, de mais tempo para si mesmo diante de Deus, de mais lazer, de refletir com mais equilíbrio sobre o que, de fato, está acontecendo em sua vida. Mas com certeza, você precisa de um mergulho no grande e renovador amor de Deus por sua vida!Você precisa deixar Deus te ensinar a ler a história da sua vida com os olhos dEle. Quarto, abra-se para ter sua visão de Deus e da vida renovada. Deixe Deus se apresentar para você nas páginas dos Evangelhos, na Pessoa maravilhosa de Jesus.Não o Jesus da religião, nem o Jesus dos religiosos - mas o Jesus da Bíblia. O Deus que se fez gente.Jesus disse: "Quem vê a Mim, vê o Pai". Ver Jesus, é contemplar o Deus Criador do Universo. Ele quer sarar a tua visão de quem Deus de fato é; do que é, de fato e de verdade, um relacionamento sadio com Ele; e sarar a sua visão da própria vida. Ele quer deixar de ser apenas um personagem da religião, para ser o teu Salvador pessoal; literalmente, o teu Conselheiro pessoal, o teu Senhor, o teu Mestre, o teu Guia, o teu Pastor pessoal. Isso é relacionamento; é comunhão, é vida, é intimidade com Deus. Você tem esta experiência com Jesus Cristo? Não uma religião, eu repito, mas um relacionamento com a Pessoa de Jesus.Posso sugerir que você deixe a Bíblia, a Palavra de Deus, redefinir seus conceitos, ensinar como viver e se relacionar com o próximo, como enfrentar as crises e as dificuldades, como lidar com as situações, com as decepções e com as frustrações que todos nós sofremos?Abra-se para uma cura em sua visão do mundo e de sua própria história. Deus quer fazer isto com e em você! A depressão não precisa acabar em um desistir dos sonhos, em um desespero contínuo, em um abandono das esperanças, em um viver amargo. Ela é uma doença que pode ser curada.Você pode, em Jesus, aprender o caminho de saída dela. Não uma mágica; não uma fantasia; mas, uma renovação interior que vai te levar, passo a passo, para fora desse fosso da depressão. Deixar a verdade de Deus entrar em nossa mente e nos libertar dos falsos conceitos interiores; das mentiras nas quais temos acreditado por anos e anos, e que tem nos mantido em um cativeiro emocional e comportamental. Não se culpe pelo que está sentindo: talvez, crises de choro que parecem não ter fim, medos inexplicavéis, desânimo, falta total de motivação para tudo, desinteresse pelo que antes o fascinava, dificuldade de desempenhar tarefas antes corriqueiras de sua vida, desânimo para orar ou mesmo ler a Bíblia; vontade de se isolar, e ao mesmo tempo de ter alguém ao seu lado, pensamentos de querer sumir, ou mesmo morrer.Não se condene por sentir estas coisas, mas ao mesmo tempo não se entregue a elas. Respeite-se, sabendo que Deus o ama e cuida de você. Mas ao mesmo tempo, abra-se para Deus, para receber dEle o amor, o consolo, o carinho e uma visão renovada dEle mesmo e de sua vida. Deixe Deus te ajudar a ler a história de sua vida com os olhos dEle. Com certeza, um dia, você vai olhar para trás e concluir que Deus atravessou este vale escuro junto com você, sem abandoná-Lo um só momento - e que, juntos, vocês dois chegaram ao outro lado. Se você ainda não convidou Jesus Cristo a ser o Senhor de sua vida, faça-o agora. É simples; como uma criança dando seus primeiros passos. Jesus disse que precisamos nos tornar como crianças para entrar em seu reino. Convide Jesus, numa oração simples de fé, a entrar em seu coração, e a assumir o controle de sua vida. Peça que Ele perdoe você, que Ele traga a Sua doce presença e amor ao seu interior; e confie que na cruz Ele morreu por você, para que você pudesse voltar para os braços de amor de Deus. Depois, caminhe com Ele. Cada dia converse com Ele, colocando diante dEle todas as tuas ansiedades, dificuldades, anseios, tristezas, alegrias, desejos, gratidão, vitórias ou fracassos. Orar é conversar com Deus em nome de Jesus. Faça da Bíblia, o seu livro dos livros. Não existe um livro que possa se igualar a este! É a própria Palavra de Deus para você. Leia com o coração aberto, pronto a aprender e a colocar em prática seus ensinamentos. Uma sugestão? Comece lendo os Salmos e o Evangelho de João. Você está deprimido? Deus te ama profundamente. Ele está no controle de todas as coisas e de sua vida também. E Ele se importa com cada detalhe do seu ser. Ainda que você não consiga entender, você ainda assim pode confiar. Este Deus já provou o Seu imenso amor por você ao dar Seu único Filho, Jesus, para morrer na cruz em seu lugar.Para que? Para achegar você a Ele, para tê-lo de volta em Sua comunhão. Você compreende isto? Ele se importa! Ele te ama!Ele está pronto a caminhar através deste vale com você, e a conduzi-lo até o outro lado em vitória. Estas não são as palavras só de um estudioso do assunto; mas, de alguém que desceu, por experiência própria, às profundezas deste fosso e pela Graça de Deus voltou a viver.Acredite, há saída para você! Procure ajuda médica e profissional, confie no grande amor de Deus por sua vida, respeite-se, seja seu melhor amigo e traga de volta a esperança. Você vai melhorar.Que esta palavra possa ter sido útil para sua vida e para o seu coração.
Um abraço,Pr. Paulo Cardoso

terça-feira, 17 de março de 2009

A FÉ PÕE O PODER DE DEUS EM AÇÃO

Treme a terra, na presença do Senhor, na presença do Deus de Jacó, o qual converteu o rochedo em lago de águas; e um seixo, em manancial (Salmo 114.7,8).O mundo tem vivido em meio a muita religiosidade, e isso não é bom, pois muitos ainda precisam converter-se ao verdadeiro Deus e crer nEle, para que Ele transforme rochedos em lagos de águas – povos secos, insensíveis à verdade, em adoradores do Senhor.O que Deus está por fazer é grandioso: Ele quer transformar um seixo em manancial. No entanto, se não abrirmos os olhos, estaremos praticando uma religião morta, igual às demais (Tiago 1.26,27). A nossa fé deve estar firmada no Senhor verdadeiramente. Temos de ser um povo que santifica Seu Nome diante dos perdidos, por isso, não nos podemos conformar com a situação, achando que as coisas são assim mesmo. Temos de fazê-las ser como a Bíblia diz que são. A Palavra do Senhor declara que a glória da última casa será maior do que a da primeira (Ageu 2.9). Assim, a terra tremerá na presença divina (Isaías 11.9; Habacuque 2.14). Então, colecionar derrotas, aceitar fracassos e encontrar desculpas para tudo de ruim que nos acontece são sinais de que perdemos o ministério de adoradores de Deus e passamos a ser religiosos.O que acontecia no passado tem de ocorrer hoje. A terra precisa tremer diante do povo do Senhor, pois o Altíssimo é o mesmo hoje, como o foi nos tempos bíblicos. Ele não muda, e Seus milagres devem ocorrer em nossos dias (Hebreus 13.8; João 14.12), porque temos o Nome de Jesus para usar contra qualquer mal que, porventura, tente atacar-nos. Não podemos aceitar que obstáculos nos separem da bênção e nos entreguem nas mãos do inimigo. Como Moisés feriu as águas do mar Vermelho, nós, igualmente, podemos fazer o mesmo. Diante da nossa marcha de fé, o Jordão também se tornará seco (Êxodo 14.21ss; Josué 3.14-17).Tenho certeza de que o Todo-Poderoso sente saudade daqueles que criam nEle e, por isso, levavam-nO a operar em seu favor. No entanto, onde estão os Moisés de hoje? Quem intercede pelos que não têm água para beber e pão para comer? O Senhor deseja curar os enfermos, tal qual fazia durante o ministério de Jesus na terra. Ele quer expulsar os demônios, que destroem os lares, enlouquecem as pessoas e as levam à falência, ao vício e a todo tipo de erro (1 João 3.8). Quem se dispuser a fazer a obra divina verá o Onipotente agindo e respondendo às suas orações. Por outro lado, quem diz que, atualmente, o Senhor não faz mais milagres não conhece as Escrituras. A Palavra declara que a glória da última casa será maior do a da primeira. Então, em nossos dias, também veremos o Deus de milagres em ação.Você pode testemunhar a operação do Senhor em sua vida hoje, se crer, pois a sua fé põe o poder de Deus para agir. Só assim a terra tremerá diante do Senhor. Em Cristo, com amor,R. R. Soares