terça-feira, 14 de abril de 2009

PROVAS CONTUNDENTES DA TRAVESSIA DO MAR VERMELHO


Aí vocês me perguntam: e os corpos, onde estão os corpos dos soldados do exército do Faraó?

Agrupamento de costelas humanas dos soldados do exército do Faraó. Vejam mais provas.
Essas rodas eram de prata. As rodas folheadas com metal (ouro com prata) cuja madeira se decompôs com o tempo, provavelmente eram dos carros dos oficiais, praticamente não foram cobertas pelos corais. Uma relíquia arqueológica! Se alguém duvidava, não duvide mais!
Foram divulgadas as rodas dos carros do Faraó, que se encontram no fundo do mar vermelho. Confiram.
Rodas e seus eixos encrostados de corais.Foram encontradas rodas de 4, 6 e 8 raios. As rodas de 8 raios só foram fabricadas na 18.a dinastia dos faraós. O rei do Egito usou toda a sua frota de carros (Êxodo 14.6-7) com todos os tipos de rodas existentes.
Vejam uma roda de 4 raios, provavelmente de ouro,
de um oficial do exército do faraó.
Vejam uma roda de 8 raios, antes e depois de retirado o coral,
faltando um raio, mais visível na segunda foto.
Os Hicsos, povo semita que conquistou e dominou parte do Egito durante cerca de um século, introduziram os carros de guerra no país. Foram expulsos pelo faraó Amósis (1540-1515 AC) alguns séculos antes do Êxodo. Esta mudança levou os hebreus à escravidão.
Foto de um carro egípcio da época. Era da 18a dinastia dos faraós e é notável a semelhança com as rodas encontradas no mar.
Fonte: http://paginas.terra.com.br/religiao/jezaga/O%20Exodo.htm

domingo, 12 de abril de 2009

Páscoa


Qual é a origem e significado da Páscoa? Como surgiu a idéia do coelho e ovos de chocolate? E por que na sexta-feira dizem que não se deve comer carne mas sim peixe?
A páscoa pode cair em qualquer domingo entre 22 de março e 25 de abril. Tem sido modernamente celebrada com ovos e coelhos de chocolate com muita alegria. O moderno ovo de páscoa apareceu por volta de 1828, quando a indústria de chocolate começou a desenvolver-se. Ovos gigantescos, super decorados, era a moda das décadas de 1920 e 1930. Porém, o maior ovo e o mais pesado que a história regista, ficou pronto no dia 9 de abril de 1992. É da Cidade de Vitória na Austrália. Tinha 7 metros e dez centímetros de altura e pesava 4 toneladas e 760 quilos. Mas o que é que tem a ver ovos e coelhos com a morte e ressurreição de Cristo?A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz. À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida. A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.Em 1215 na Alsácia, França, surgiu a lenda de que um dos coelhinhos da floresta foi o animal escolhido para levar um ninho cheio de ovos ao principezinho que esta doente. E ainda hoje se tem o hábito de presentear os amigos com ovos, na Páscoa. Não mais ovos de galinha, mas de chocolate. A idéia principal ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho...O Peixe, foi símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Em grego, a palavra peixe era um símbolo da confissão da fé, e significava: "Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador." O costume de comer peixe na sexta-feira santa, está associado ao fato de Jesus ter repartido este alimento entre o povo faminto. Assim a tradição de não se comer carne com sangue derramado por Cristo em nosso favor. Mas vejamos agora, qual é a verdadeira origem da Páscoa?Não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal : a matança dos primogênitos - o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa "passagem" "passar por cima". Esta festa, deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.A chamada páscoa cristã, foi estabelecida no Concílio de Nicéia, no ano de 325 de nossa era. Ao adotar a Páscoa como uma de suas festas, a Igreja Católica, inspirou-se primeiramente em motivos judaicos: a passagem pelo mar Vermelho, a viagem pelo deserto rumo a terra prometida, retirando a peregrinação ao Céu, o maná que exemplifica a Eucaristia, e muitos outros ritos, que aos poucos vão desaparecendo.A maior parte das igreja evangélicas porém, comemora a morte e a ressurreição de Cristo através da Cerimônia da Santa Ceia. Na antiga Páscoa judaica, as famílias removiam de suas casas, todo o fermento e todo o pecado, antes da festa dos pães asmos. Da mesma forma, devem os cristãos confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja, rivalidades, ressentimentos, com a cerimônia do lava-pés, assim como Jesus fez com os discípulos. Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, em substituição à comemoração festiva da páscoa. I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:Jesus tomou o pão, "e tendo dado graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que á dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do senhor, até que ele venha."Vários símbolos nesta ceia merecem nossa atenção. O ato de partir o pão, indicava os sofrimentos pelos quais Cristo havia de passar em nosso favor. Alguns pensam, que a expressão "isso é o meu corpo" signifique o pão e o vinho se transformassem realmente no corpo e no sangue de Cristo. Lembremo-nos portanto, que muitas vezes Cristo se referiu a si próprio dizendo "Eu Sou a porta" (João 10:7), "Eu sou o caminho" (João 14:6) e outros exemplos mais que a Bíblia apresenta. Isto esclarece, que o pão e o vinho não fermentado, são símbolos e representam o sacrifício de Cristo. Ao cristão participar da cerimônia da ceia, ele está proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda. Jesus declarou: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai." ( Mateus 26:29)Portanto, a cerimônia da Santa-Ceia, que Jesus instituiu, que veio a substituir a cerimônia da Páscoa, traz muitos significados:1 - O Lava-Pés, significa a humilhação de Cristo. Mostra a necessidade de purificar a nossa vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com deus, com o nosso próximo e conosco mesmo - união - não somos mais do que ninguém. O maior é aquele que serve...2 - A Ceia significa a libertação do Pecado através do sacrifício de Cristo. Significa também estar em comunhão com ele. E sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: "Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do meu Pai. (Mateus 26:29)Conclusão:Advertindo a cada cristão, que tome cuidado com os costumes pagãos que tentam sempre driblar os princípios bíblicos. Não é de hoje, que se nota como os princípios bíblicos são alterados por costumes e filosofias humanas. Adoração a ídolos, a mudança do sábado para o domingo, o coelho e o chocolate, são apenas alguns exemplos das astúcias do inimigo. A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser única regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e os remidos, num novo céu e numa nova terra. Devemos tomar cuidado com as crendices, tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas. Minha sugestão é examinar com oração, cuidado e com tempo as Sagradas Escrituras, para saber o que hoje é crendice ou tradição, estando atento, para saber o que realmente deus espera de cada um de nós.Jesus foi claro "Fazei isto em memória de mim." Ele exemplificou tudo o que deve ser feito. E se queremos ser salvos, precisamos seguir o que Jesus ensina e não outras tradições ou ensinamentos. Mateus 15:9 adverte: "Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens."
Equipe Novo Tempo
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sexta-feira, 10 de abril de 2009

Origem do grupo Hillsong United

Hillsong United
Música cristã contemporâneaPop rock
Período em atividade
1999 - atualmente
Gravadoras
Hillsong Music Australia
Sítio oficial
www.hillsong.com
Integrantes
Joel HoustonJonathon Douglass (J.D.)Jadwin "Jad" GilliesBrooke FraserAnnie GarrattMichelle FragarHolly Watson
Ex-integrantes
Marty Sampson Reuben Morgan Tulele Faletolu Luke Munns Michael Guy Chislett
Hillsong United é uma banda originária da Hillsong Church, localizada na Austrália, que produz música voltada para o público jovem.

1 História
2 O ministério da juventude
3 Discografia
3.1 Ao Vivo
3.2 Álbums de Estúdio
3.3 EPs
3.4 Outros Álbums
3.5 DVDs
3.6 Compactos
4 Ligações externas

História
Hillsong United é um famoso grupo musical formado por jovens da igreja Hillsong na Austrália. Sua música é louvor e adoração com um estilo pop-rock contemporâneo, com algumas influências de punk rock. Hillsong United tem dois líderes principais de louvor: Brooke Fraser e Joel Houston. O grupo já se apresentou em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil. Eles estiveram pela primeira vez no país em 2003 na Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul, no Rio de Janeiro no Congresso Rio de Adoração e tocaram na Praça da Apoteose, depois em 2006, quando tocaram em Brasília dia 22 de setembro de 2006, com Delirious? abrindo o show e em São Paulo, dia 23 de setembro de 2006, com Diante do Trono. Em 2007 estiveram novamente no Brasil e fizeram três apresentações: São Paulo (28 de julho de 2007), Rio de Janeiro (30 de julho de 2007) e Belo Horizonte (31 de julho de 2007). Recentemente com a sua passagem pelo continente Europeu, Portugal teve a oportunidade de os ouvir ministrar através da sua música na conferência Mais Que Música 2006 realizado em Loures/Lisboa.

O ministério da juventude
Hillsong United é o nome dado à união de todos os grupos de jovens da igreja de Hillsong: Fuel (idades 11-14), os Wildlife (15-18), o Powerhouse (18-25) e o Frontline (25-35). Hillsong United hospeda uma variedade de acampamentos e de conferências diferentes durante todo o ano incluindo Encounterfest, atolamento (na conferência de Hillsong) e acampamento de verão (Summer Camp).

O CD/DVD Hillsong United anual é gravado durante a Encounterfest em outubro; o álbum é lançado em fevereiro do ano seguinte. O último álbum do Grupo foi lançado em março de 2007 e se chama "All Of The Above", e diferentemente dos anteriores, foi gravado em estudio, tendo somente 3 músicas ao vivo do Encounterfest, incluidas no DVD.
Atualmente, o grupo lançou o EP In A Valley By The Sea, contendo 7 músicas gravada durante o Summer Camp com os jovens da próxima geração do United, dentre elas novas e regravadas ao estilo United, em 2008 saiu o cd e o dvd The I Heart Revolution Part Two - With Hearts As One e para 2009 teremos "Across the Earth".
Está sendo preparado já para este ano de 2009 o documentário The I Heart Revolution: Part Two - We're All In This Together.

Discografia

Ao Vivo
1999: Everyday
2000: Best Friend
2001: King of Majesty
2002: To The Ends of the Earth
2004: More Than Life
2005: Look to You
2006: United We Stand
2008: The I Heart Revolution: With Hearts as One
2009: Across The Earth: Tear Down the Walls (EP)

Álbums de Estúdio
2007: All of The Above

EPs
1998: One
2007: In a Valley by The Sea
2009: Across the Earth

Outros Álbums
2006: Unidos Permanecemos

DVDs
2004: More Than Life(DVD Bônus com o CD)
2005: Look to You (DVD Bônus com o CD)
2006: United We Stand(DVD Bônus com o CD)
2007: All of The Above(DVD Bônus com o CD)
2008: The I Heart Revolution: With Hearts as One
2009: The I Heart Revolution: We're All In This Together

Compactos
Tell the World

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hillsong_United

http://bvmusic.com.br/exibir.php?ng=Hillsong_United

http://www.iheartrevolution.com/

domingo, 5 de abril de 2009

Origem da Igreja Mundial do Poder de Deus

Igreja Mundial do Poder de Deus
Orientação:
Neopentecostal
Fundada por:
Valdemiro Santiago
Origem:
1998
Sede:
São Paulo capital
Número de Igrejas:
mais de 800
Países em que atua:
Brasil
A Igreja Mundial do Poder de Deus é uma igreja evangélica de tendência neopentecostal, dissidente da Igreja Universal do Reino de Deus. Foi fundada na cidade de Sorocaba em 9 de março de 1998 pelo apóstolo Valdemiro Santiago, (ex-bispo da IURD). Sua sede, o Grande Templo dos Milagres, funciona no galpão de uma antiga fábrica que tem 43 mil metros quadrados de área construída, localizada na Rua Carneiro Leão, no Brás, em São Paulo. Seu enfoque principal é a cura pela e a manifestação de milagres.
Crescimento
Ao ser fundada em 1998, tinha apenas seis membros da nova igreja.[1] O IMPD aos poucos cresceu rapidamente, apesar das dificuldades da nova igreja que enfrentou.[2]
Graças ao vasto trabalho de evangelização pelo rádio e pela TV e conta com forte apoio, principalmente entre as camadas mais populares e de baixa renda. Em dez anos de fundação, já dispõe de mais de 800 templos somente no Brasil.
Pesquisas internas da própria igreja, já contabilizam mais de um milhão de adeptos em todo o Brasil e mais de duzentos mil membros nos dez países em que a igreja se encontra. Há também relatos que a maioria dos novos membros da igreja são da Igreja Universal e da Assembléia de Deus.
Em Portugal, como em outros países da Europa, todos os templos da Igreja do Caminho foram transferidos para a Igreja Mundial do Poder de Deus. Seu líder, o pastor Ronaldo Didini (ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus e da Assembleia de Deus e ex-líder da Igreja Internacional da Graça de Deus em Portugal), hoje faz parte do quadro de pastores da IMPD e ocupa a função de diretor de programação da Rede 21.
Doutrinas
A fonte de fé e doutrina da igreja é a Bíblia Sagrada, e suas doutrinas fundamentais são:
A existência de um só Deus, formado pela Trindade Pai, Filho e Espírito Santo;
A volta de Jesus Cristo;
A salvação pela fé em Cristo;
A existência da vida eterna e da morte eterna;
A salvação começa aqui na terra, e segue após a morte;
A Bíblia (sem os livros apócrifos) é a escritura infalível, e foi escrita por homens inspirados por Deus;
O batismo nas águas por imersão;
O Batismo pelo Espírito Santo;
Os Dons do Espírito Santo;
A Santa Ceia;
A libertação de espíritos malignos e a paz espiritual;
O dízimo e as ofertas voluntárias a Deus;
A prosperidade como uma das promessas de Deus;
A cura de doenças incuráveis.
Hierarquia Eclesiástica
A IMPD tem como seu fundador Valdemiro Santiago, com o título de apóstolo, sendo seus subordinados na hierarquia eclesiástica da mesma os bispos, pastores e corpo de obreiros.
Programação na TV
A Igreja inaugurou recentemente a Cidade Mundial - A Mão de Deus Está Aqui, um complexo de estúdios de televisão de 400 m². O complexo possui diversos cenários para gravações e uma área para apresentador e convidados, painéis com o logotipo da igreja e imagens de animais e réplica de uma montanha.
A Igreja adquiriu 22 horas diárias de programação da Rede 21 e possui programas na RedeTV! (pela manhã), na Rede Boas Novas (manhã e noite), na Rede Gênesis (manhã, tarde e noite) e na Rede Bandeirantes (madrugada).
Também comprou 18 horas diárias de programação da Rede Mercosul no Paraná.
Afirma ser a igreja com maior programação ao vivo do país, o que evitaria a edição de imagens e minimizaria a probabilidade para apresentação de enganos editoriais.
Programação na Rádio
A Igreja arrendou recentemente a Rádio Ômega FM e já recebeu outro nome: Radio Ômega Mundial FM.
A sua grade de programação já foi reformulada com mensagens e programas de pastores da IMPD, e conta com a retramissão de áudio dos programas de TV transmitidos todos os dias diretamente do Grande Templo dos Milagres.
A Igreja comprou a Nossa Rádio, que pertencia a Igreja Internacional da Graça de Deus, e que a partir de Março, vai ter a sua própria grade de programação evangélica.[carece de fontes?]
Desde março de 2009 a Igreja arrendou a Rádio Mundial do Rio de Janeiro, que antes pertencia às Organizações Globo.
AMAS
A AMAS (Associação Mundial de Assistência Social) é uma entidade filantrópica destinada à assistência de meninos e meninas de rua e tem como presidente a Bispa Franciléia Oliveira. A entidade conta com uma equipe de profissionais voluntários, como médicos, enfermeiros, dentistas, professores, advogados, cabeleireiros e outros profissionais e procede visitas constantes a regiões carentes, levando alimentos, roupas, agasalhos e muita solidariedade.
Publicações
A IMPD conta com a revista Mundial Sem Limites, de tiragem mensal, e com o jornal Fé Mundial, com tiragem mensal de quinhentos mil exemplares. Além disso, o apóstolo Valdemiro Santiago publicou livros e gravou CDs e DVDs.

sábado, 4 de abril de 2009

Filme da Disney desencanta Harry Potter

KARINA KLINGER da Folha Online

Quatro crianças descobrem uma passagem secreta em um guarda-roupa que leva a um universo encantado ditatorialmente comandado por uma feiticeira do mal em "As crônicas de Nárnia: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa". Basicamente esta é a história da nova aposta da Disney, orçada em mais de US$ 150 milhões, para bater de frente com "Harry Potter e o Cálice de Fogo". Estréia na próxima sexta, dia 9 de dezembro no Brasil o clássico do escritor e pensador irlandês Clive Staples Lewis (1898-1963). Embora escrita nos anos 50, a saga é atual e um bom motivo para as pessoas saírem de casa. Dirigida por Andrew Adamson (vencedor do Oscar com "Shrek" e "Shrek 2"), a produção tem no elenco Georgie Henley, Skandar Keynes, William Moseley, Anna Popplewell, Tilda Swinton, James Mcavoy, entre outros. Mesclando computação gráfica e trabalho de interpretação, o filme tem duas horas e meia de duração que passam num piscar de olhos. Tudo começa quando os quatro irmãos são obrigados a morar temporariamente na casa de um professor, amigo de seus pais, durante a Segunda Guerra Mundial. A mansão no campo é cheia de mistério e tem um de seus segredos desvendados durante uma brincadeira de esconde-esconde, quando atrás dos casacos de pele do armário, há uma passagem secreta.Assim como J.R.R. Tolkien, responsável pela saga "O Senhor dos Anéis", Lewis também retrata viagens ao fim do mundo, batalhas épicas e uma série de criaturas fantásticas em seus livros, sempre tentando passar imagens positivas, muitas frutos de inspirações religiosas. O leão Aslan, protagonista da série, é visto como uma alegoria de Jesus Cristo construída pelo escritor, o animal sempre surge quando Nárnia está sendo ameaçada. Assim como o sucesso "O Senhor dos Anéis", "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa", a primeira história de uma série de sete volumes de Lewis adaptada para o cinema, é uma aventura com personagens de inspiração mitológica --cerca de 60 diferentes raças de criaturas foram desenvolvidas especialmente para a produção pelo ganhador do Oscar de Efeitos Visuais por "O Senhor dos Anéis", Richard Taylor.Os esforços para evitar uma caricatura pouco convincente para o leão Aslan é um dos destaques do filme. Quando uma das crianças o acaricia, a cena parece real. Associado a qualidade técnica que os profissionais gráficos conseguiram na tela está a dublagem exemplar do ator Liam Neeson. No Brasil, quem assumiu este papel nas cópias dubladas foi o consagrado ator Paulo Goulart. Também não é preciso dizer que o ator brasileiro incorporou a sensibilidade do herói da trama.O incrível é que as mesmo tempo em que Aslan é temível pelo próprio poder que representa, ele reserva uma personalidade sensível e delicada --particularidade que conquista não só as crianças, mas os adultos.Apesar das metáforas cristãs que envolvem a trama, como quando Aslan ressuscita como Jesus após ser morto pela Feiticeira Branca, questiona-se muito qual seria o público alvo de Lewis.Será que a forma como a guerra é mostrada e a violência fazem da saga algo pesado demais para o universo infantil?Após assistir ao longa-metragem, a resposta é evidente. Diante da violência presente em videogames e filmes de ação que são apropriados para o público infantil, o filme da Disney lembra mais um conto de fadas moderno. E o mais importante é que o mundo imaginário de Nárnia reflete uma série de dilemas morais presentes no mundo real por meio de uma linguagem simples, universal e de fácil compreensão.Os inúmeros centauros, minotauros, gigantes, sátiros, anões e animais falantes representam nada mais do que o tradicional batalha do bem contra o mal. A própria Feiticeira Branca, interpretada por Tilda Swinton ("Orlando"), é sinal de que o objetivo de Lewis nunca foi criar um cenário aterrorizante. A malévola, que condena Nárnia a um inverno gélico e cheio de desavenças, está bem distante das bruxas narigudas, cheia de verrugas que andam em sua vassouras voadoras em noites tenebrosas.Por trás da história, o fato das crianças conseguirem lutar pela justiça e vencer em um mundo imaginário relaciona-se diretamente com o sentimento de impotência que dominava a Europa nos primeiros anos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). É como se na fantasia todos as famílias pudessem encontrar um poder, bem distante no mundo real.Outro ponto que merece destaque na produção é a atuação da estreante Georgie Henley, 9 anos, a doce e pequena Lucia, a primeira criança a encontrar o mundo de Nárnia. Descoberta entre mais de 2.000 concorrentes, a experiência da jovem intérprete se resume a aulas de interpretação em um clube de teatro na cidade de Ilkley, em Yorkshire, onde mora. Se o Oscar tivesse algum prêmio na categoria infanto-juvenil a atriz certamente deveria receber uma indicação.Também vale lembrar que as locações na Polônia, na República Tcheca, na Inglaterra e na Nova Zelândia foram muito bem escolhidas. Em entrevistas Lewis nunca aceitou a idéia de ter uma de suas histórias transformadas em um filme ou produção de TV --algo que já foi feito pela BBC com uma série de fantoches. Preocupado, o escritor não queria que os seus personagens fossem desvirtuados, tornando-se criaturas freqüentes em pesadelos dos tradicionais contos infantis. Apesar de não estar aqui para revelar a sua opinião sobre a adaptação da Disney, o autor, que, em sua época, foi aclamado como um dos poucos com o dom de transformar a linguagem de suas histórias universais, não teria motivos para ir contra o longa-metragem. A maldade foi tratada na obra com delicadeza --algo que o autor fez com maestria em suas histórias. Assim como Lewis Carroll, em "Alice no País das Maravilhas", Lewis traz um universo paralelo tão real que possibilita pensar que o surreal não está presente nos sonhos somente. O exemplo vem no desenrolar do destino do personagem Fauno, punido por seguir o melhor caminho.No Brasil, a Disney exibirá nos cinemas 250 cópias dubladas e 150 legendadas. A classificação etária é de 10 anos.Quatro crianças descobrem uma passagem secreta em um guarda-roupa que leva a um universo encantado ditatorialmente comandado por uma feiticeira do mal em "As crônicas de Nárnia: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa". Basicamente esta é a história da nova aposta da Disney, orçada em mais de US$ 150 milhões, para bater de frente com "Harry Potter e o Cálice de Fogo". Estréia na próxima sexta, dia 9 de dezembro no Brasil o clássico do escritor e pensador irlandês Clive Staples Lewis (1898-1963). Embora escrita nos anos 50, a saga é atual e um bom motivo para as pessoas saírem de casa. Dirigida por Andrew Adamson (vencedor do Oscar com "Shrek" e "Shrek 2"), a produção tem no elenco Georgie Henley, Skandar Keynes, William Moseley, Anna Popplewell, Tilda Swinton, James Mcavoy, entre outros. Mesclando computação gráfica e trabalho de interpretação, o filme tem duas horas e meia de duração que passam num piscar de olhos. Tudo começa quando os quatro irmãos são obrigados a morar temporariamente na casa de um professor, amigo de seus pais, durante a Segunda Guerra Mundial. A mansão no campo é cheia de mistério e tem um de seus segredos desvendados durante uma brincadeira de esconde-esconde, quando atrás dos casacos de pele do armário, há uma passagem secreta.Assim como J.R.R. Tolkien, responsável pela saga "O Senhor dos Anéis", Lewis também retrata viagens ao fim do mundo, batalhas épicas e uma série de criaturas fantásticas em seus livros, sempre tentando passar imagens positivas, muitas frutos de inspirações religiosas. O leão Aslan, protagonista da série, é visto como uma alegoria de Jesus Cristo construída pelo escritor, o animal sempre surge quando Nárnia está sendo ameaçada. Assim como o sucesso "O Senhor dos Anéis", "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa", a primeira história de uma série de sete volumes de Lewis adaptada para o cinema, é uma aventura com personagens de inspiração mitológica --cerca de 60 diferentes raças de criaturas foram desenvolvidas especialmente para a produção pelo ganhador do Oscar de Efeitos Visuais por "O Senhor dos Anéis", Richard Taylor.Os esforços para evitar uma caricatura pouco convincente para o leão Aslan é um dos destaques do filme. Quando uma das crianças o acaricia, a cena parece real. Associado a qualidade técnica que os profissionais gráficos conseguiram na tela está a dublagem exemplar do ator Liam Neeson. No Brasil, quem assumiu este papel nas cópias dubladas foi o consagrado ator Paulo Goulart. Também não é preciso dizer que o ator brasileiro incorporou a sensibilidade do herói da trama.O incrível é que as mesmo tempo em que Aslan é temível pelo próprio poder que representa, ele reserva uma personalidade sensível e delicada --particularidade que conquista não só as crianças, mas os adultos.Apesar das metáforas cristãs que envolvem a trama, como quando Aslan ressuscita como Jesus após ser morto pela Feiticeira Branca, questiona-se muito qual seria o público alvo de Lewis.Será que a forma como a guerra é mostrada e a violência fazem da saga algo pesado demais para o universo infantil?Após assistir ao longa-metragem, a resposta é evidente. Diante da violência presente em videogames e filmes de ação que são apropriados para o público infantil, o filme da Disney lembra mais um conto de fadas moderno. E o mais importante é que o mundo imaginário de Nárnia reflete uma série de dilemas morais presentes no mundo real por meio de uma linguagem simples, universal e de fácil compreensão.Os inúmeros centauros, minotauros, gigantes, sátiros, anões e animais falantes representam nada mais do que o tradicional batalha do bem contra o mal. A própria Feiticeira Branca, interpretada por Tilda Swinton ("Orlando"), é sinal de que o objetivo de Lewis nunca foi criar um cenário aterrorizante. A malévola, que condena Nárnia a um inverno gélico e cheio de desavenças, está bem distante das bruxas narigudas, cheia de verrugas que andam em sua vassouras voadoras em noites tenebrosas.Por trás da história, o fato das crianças conseguirem lutar pela justiça e vencer em um mundo imaginário relaciona-se diretamente com o sentimento de impotência que dominava a Europa nos primeiros anos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). É como se na fantasia todos as famílias pudessem encontrar um poder, bem distante no mundo real.Outro ponto que merece destaque na produção é a atuação da estreante Georgie Henley, 9 anos, a doce e pequena Lucia, a primeira criança a encontrar o mundo de Nárnia. Descoberta entre mais de 2.000 concorrentes, a experiência da jovem intérprete se resume a aulas de interpretação em um clube de teatro na cidade de Ilkley, em Yorkshire, onde mora. Se o Oscar tivesse algum prêmio na categoria infanto-juvenil a atriz certamente deveria receber uma indicação.Também vale lembrar que as locações na Polônia, na República Tcheca, na Inglaterra e na Nova Zelândia foram muito bem escolhidas. Em entrevistas Lewis nunca aceitou a idéia de ter uma de suas histórias transformadas em um filme ou produção de TV --algo que já foi feito pela BBC com uma série de fantoches. Preocupado, o escritor não queria que os seus personagens fossem desvirtuados, tornando-se criaturas freqüentes em pesadelos dos tradicionais contos infantis. Apesar de não estar aqui para revelar a sua opinião sobre a adaptação da Disney, o autor, que, em sua época, foi aclamado como um dos poucos com o dom de transformar a linguagem de suas histórias universais, não teria motivos para ir contra o longa-metragem. A maldade foi tratada na obra com delicadeza --algo que o autor fez com maestria em suas histórias. Assim como Lewis Carroll, em "Alice no País das Maravilhas", Lewis traz um universo paralelo tão real que possibilita pensar que o surreal não está presente nos sonhos somente. O exemplo vem no desenrolar do destino do personagem Fauno, punido por seguir o melhor caminho.No Brasil, a Disney exibirá nos cinemas 250 cópias dubladas e 150 legendadas. A classificação etária é de 10 anos.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Como ter uma relação pessoal com Cristo?

Quer saber como você pode ter uma relação pessoal com Jesus Cristo?
Deus ama você e quer que experimente paz em sua vida - abundante e eterna.
A Bíblia diz:
"Temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" - Romanos 5:1
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" - João 3:16
"Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância" - João 10:10
Porque a maioria das pessoas não tem paz e vida em abundância que Deus planejou para todos nós?
Deus nos tem como a sua própria imagem para termos vida em abundância. E não devemos nos comportar como robôs que dizem amém e obedecem automaticamente. Deus nos dotou com vontade e liberdade de decisão.
A Bíblia diz:
"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" - Romanos 3:23
"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" - Romanos 6:23
Nossas intenções para alcançar a Deus:
As pessoa tem tentado de muitas maneiras atravessar esta separação entre elas e Deus.
A Bíblia diz:
"Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte" - Proverbios 14:12
"Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça" - Isaías 59:2
Nenhuma ponte leva a Deus... exceto uma.
Jesus Cristo morreu na cruz e se levantou da sepultura. Ele pagou o preço pelos nossos pecados e estabeleceu uma ponte entre Deus e a humanidade.
A Bíblia diz:
"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" - Timóteo 2:5
"Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito" - Pedro 3:18
"Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores" - Romanos 5:8
Deus previu um único caminho. Cada pessoa deve fazer sua prórpria decisão.
Devemos confiar em Jesus Cristo como Senhor e Salvador e recebê-lo como o nosso Salvador pessoal.
A Bíblia diz:
"Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo" - Apocalipse 3:20
"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome" - João 1:12
"A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo" - Romanos 10:9
Onde você está?
Você quer receber Cristo agora mesmo?
Você pode fazer assim:
1.Admita sua necessidade (Sou um pecador)2.Disponha-se a ter os seus pecados redimidos por Cristo(arrependimento)3.Creia que Jesus Cristo morreu por você na cruz e ressuscitou dentre os mortos4.Em oração,convide Jesus Cristo a cuidar e controlar a sua vida por meio do Espírito Santo (ou seja, recebê-lo como Senhor e Salvador)
Amado Senhor Jesus Cristo: Sei que sou pecador e necessito do seu perdão. Creio que morreste por meus pecados. Quero abandonar meus pecados. Agora te convido a entrar em meu coração e em minha vida. Quero confiar em ti e segui-lo como meu Senhor e Salvador. Em nome de Jesus Cristo. AmémA segurança de Deus: Sua palavra
Se você fez essa oração..
A Bíblia diz:
"Porque todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo" - Romanos 10:13
Você pediu sinceramente a Jesus Cristo para entrar em sua vida? Onde estará Ele neste momento? O que aconteceu com você agora?
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie" - Efésios 2:8,9
Ao receber a Cristo, nascemos para família de Deus por meio da obra divina do Espírito Santo que habita em cada crente. Isto é chamado de regeneração, o "novo nascimento".
Este é só o começo de uma maravilhosa vida nova com Cristo. Para aprofundar esta relação, você deve:
1.Ler sua Bíblia todos os dias para conhecer melhor a Cristo2.Falar com Deus a cada dia em oração3.Falar para outras pessoas sobre Cristo4.Adorara Deus, ter companheirismo e servir junto a outros cristãos em uma igreja que tenha a sua doutrina fundamentada em Cristo.5.Como representante de Cristo em um mundo necessitado, demonstrar a sua nova vida mediante o seu amor e preocupação pelo próximo.


Agora que a sua decisão foi amadurecida e tomada, você tem um compromisso com Cristo. Só precisamos saber: Deseja receber materiais de estudo bíblico para ajudá-lo a crescer na sua fé?

entre no site deixe seus dados:
http://www.minhaesperanca.com.br/desejaconhecer.aspx

A oração eficaz

A oração da confissão
José Elias Croce
Salmos - 51 - 1 : 19
I Introdução e DefiniçõesA confissão é o reconhecimento de um fato acerca de si próprio ou de outro.Assim sendo, ela pode desvendar os pecados pessoais, em um ato decontinuação, como uma afirmação da grandeza e bondade de Deus. Ambossignificados encontram tanto no hebraico como no português.Quando Paulo fala sobre "confessar ao Senhor Jesus "em Romanos 10.9, ele temem mente o reconhecimento de Jesus Cristo como Filho de Deus. Esse texto nãoconstitui referência a "confissão de pecados, sim, a confissão do nome doSenhor".Pelo menos dois vocábulos hebraicos são traduzidos por confissão: "Todah",derivado do segundo "Yada". Ambos permitem os dois sentidos já mencionados,como vemos em (Ed 10.10,11). Tanto "Todah", como "Yada", estão alicerçadossobre o sentido literal de "estender a mão".As mãos podem levantar-se na adoração a Deus. Este é primeiro significado,como também: "contorcer-se em aflição, por causa dos próprios pecados":. Nas111 ocorrências do termo "Yada" no A T, ambos os sentidos de confissãoparecem estar presentes.Esses dois significados de "confissão" são representados no Novo Testamento(Homologia), cujo sentido básico: "representa aquilo que é reconhecido ouconfessado", conf. (Rm 10.9). "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiele justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça".O significado de "confessar" nesse sentido é primariamente, o reconhecimentodo pecado. Um dos elementos essenciais a oração eficaz. É interessantetambém destacar que esse tema ficou impresso nos israelitas através dascerimônias anuais de libertação, quando o sacerdote confessava os pecadoscom suas mãos sobre a cabeça de um bode e o enviava para o deserto.(Lv16.21,22).Um notável exemplo de confissão em oração acha-se no salmo 51.3,4. "Porqueeu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante demim. Contra ti somente pequei e fiz o que a seus olhos é mal, para que sejasjustificado quando falares e puro quando julgares".No Novo Testamento, entre outras referências, podemos citar (1 Jo 1.9),quediz: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo, para nosperdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça". O termo"confessarmos", vemos do grego: "homologeo". "Omos", que é a mesma coisa e,"lego", que é traduzido também por: "dizer". Ou seja: "declarar a mesmacoisa a outras pessoas". Admitir a veracidade de uma acusação.Podemos definir "confissão ainda como: "Uma revelação do íntimo aoconfessor". "Uma declaração de culpa". "O reconhecimento de nossa falha epecados e, a confirmação de nosso erro através dos lábios". Ou : "O ato peloqual a pessoa reconhece o seu pecado ou declara sua fé". A confissão é,portanto, para a oração, um ingrediente essencial, pois abre a porta damisericórdia de Deus e libera o seu perdão, cf. (2 Sm 12.13), quando o ReiDavi se expressou da seguinte maneira: "...Pequei contra o Senhor. E disseNatã a Davi: Também o Senhor traspassou o teu pecado; não morrerás". Asorações nos salmos incorporam ocorrências significativas de confissões. Veja(Sl 32.5).1. Tipos de confissões:1.1 Confissão de pecados;1.2 Confissão denominacional;1.3 Confissão religiosa;1.4 Confissão criminal;1.5 Confissão católica. Conhecida como confissão auricular a um sacerdote, oqual, com base em sua suposta autoridade como intercessor, pode absorveraqueles que lhes confessam pecados.1.6 Confissão íntima, (Sl 32.6)1.7 Para com o próximo, no propósito de reconciliação e corrigir os danospraticados(Tg 5.16);1.8 Confissões de amor e de fé inteiramente à parte do problema de pecado,quando o crente confessa a Jesus como Senhor, confirmando sua lealdade a ele,(Rm 10.9).1.9 Confissão pública na Igreja. Algumas Igrejas adotam esse costume combase em (Tg 5.16).II A confissão de nosso erro nunca vem facilmente. É muito comum as pessoasse esconderem atrás de desculpas não convincentes, nem para eles mesmos.1. Os crentes que desfrutam da presença de Deus, não negam nem suavizam seuspecados; eles os confessam a Deus em oração. Talvez a confissão é o tipo deoração mais difícil de se fazer, pois exige humildade diante de Deus.2. O Salmo 51,registra a oração de confissão do Rei Davi. O Salmo foiescrito depois de haver cometido o adultério com Bate-Saba e, Ter planejadoo homicídio do marido dela. Repreendido pelo Profeta Natã, arrependeu-se econfessou o seu pecado cf. (2 Sm 12.1-12). É importante observar que o salmofoi escrito por um crente que voluntariamente pecou contra Deus e de modotão grave, que foi privado da comunhão e da presença de Deus, cf. Sl 51.11).III Passos da Confissão:1. O sentimento de culpa: Acompanhado pelo afastamento de Deus, tristeza efalta de vitória. Neste estágio temos: Culpa, condenação e ausência de paz.2. Arrependimento: O sentimento de culpa de um servo de Deus, leva aoarrependimento: "Tem misericórdia de mim ó Deus" (V.1).2.1 O arrependimento da confissão não esconde o pecado e nem ficaamedrontado em confessá-lo; tanto é, que Davi deixou escrito para que todospudessem conhecê-lo.2.2 O arrependimento da confissão é para obtenção de perdão, purificaçãode pecado e restauração diante de Deus.2.3 A confissão do Rei, baseia-se na graça , misericórdia , benignidade ecompaixão de Deus cf. v.1.3. Humildade:3.1 É a humildade que abre o coração para Deus (v.3)."Conheço as minhastransgressões".3.2 Não é uma humildade hipócrita. Há uma descrição insistente dos erroscometidos diante de Deus(v.4). "Contra ti somente pequei". (v.5). "Fuiformado em iniqüidade".3.3 Há uma declaração consciente de todos defeitos e erros cometidos.3.4 O Rei Davi reconhece que desde sua infância possui uma propensão naturalpara o pecado (v.5). "Fui formado em iniqüidade". Em outras palavras, elereconhece que sua própria natureza é pecaminosa. Toda pessoa, desde onascimento, tem uma propensão egoísta para satisfazer seus próprios desejos,fazendo o que lhe apraz, mesmo que isso prejudique e cause sofrimentos aopróximo.(Rm 5.12). Nessa confissão do Rei não há revolta, não há acusação,não há ódio, mas uma busca incessante daquilo que é mais importante: A pazcom Deus. É Praticamente impossível fazer uma oração de confissão semhumildade.4. Desejo de santificação:4.1 "Purifica-me com hissopo..." (v.7).4.2 "Lava-me e ficarei mais alvo".4.3 "Cria em mim ó Deus um espírito reto"(v.10).5. Desejo de renovação:5.1 "Renova-me"(v.10).5.2 "Não retires de mim o teu Espírito Santo".(v.11)5.3 Há uma valorização da presença do Espírito de Deus em sua vida.5.4 Há um clamor pelo retorno da alegria da salvação. O pecado haviaproduzido desânimo, desmotivação para fazer a obra de Deus. Quando alguémestá em pecado essa desmotivação é comum.6. Desejo de Louvar a Deus (v.15)." Abre os meus lábios e a minha bocaentoará o teu louvor".7. Quebrantamento de coração:"Os sacrifícios para Deus são um espírito quebrantado. A um coraçãoquebrantado e contrito, não desprezarás oh Deus..." - Na oração de confissãoacontece uma série de compromissos com Deus e ao mesmo tempo, ocorre muitosmilagres no interior de quem se abre para Deus.Portanto não nos esqueçamos de que esses passos são fundamentais para umaconfissão eficaz:1. Sentimento de culpa;2. Arrependimento3. Humildade;4. Desejo de santificação;5. Desejo de renovação;6. Desejo de louvor;7. Um coração quebrantado.Conclusão:Desde os antigos tempos que o Senhor nos diz: "Rasgai os vossos corações enão as vossas vestes" (Jl 2.13). A falta de confissão tira a nossa visão."Aquele que encobre suas transgressões nunca prosperará, aquele que confessae deixa, alcança misericórdia" (Pv 28.13).A confissão é um bálsamo para nossa alma. A cura definitiva que esmagava onosso íntimo.Esdras orava e fazia confissão (Ed 10.1);Incentivava à confissão (Ed 10.11);Paulo estimula a confissão: "Se com tua boca confessares..."Outros textos: ( Hb 4.14; 1 Jo 1.9; Lc 18.9-14; Dn 9.1-19) etc.Se perceberes algum dia que pecou, confesse imediatamente. Nada é tãourgente o quanto acerta a vida com Deus e reatar a paz interior. Dissodepende o nosso progresso espiritual.
Mais Sermões no livro de Salmos
A vida nas mãos de Deus
A oração de um pecador arrependido
Mensagem sobre a Oração - 15
Centro do meu tempo
A oração da confissão
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http://www.sermao.com.br/sermao.asp?id=326


segunda-feira, 30 de março de 2009

Louvor: Gracias - Marcos Witt

Gracias - Marcos Witt

Me has tomado en tus brazos
Me tens tomado em teus braços

Y me has dado salvación
e me tens dado salvação

De tu amor has derramado
do teu amor tens derramado

Em mi corazón
em meu coração

No sabré agradecerte
Não sabarei agradecer-te

Lo que has hecho por mí
no que tens feito por mim

Sólo puedo darte ahora mi corazón
só posso te dar agora minha canção

Gracias, gracias Señor
Graças, graças Senhor

Gracias, mi Señor Jesús
Graças, meu Senhor Jesus

En la cruz diste tu vida
E na cruz deste tua vida

Entregaste todo ahí
Entregaste tudo a mim

Vida eterna regalaste al morir
vitar eterna tu me deste ao morrer

Por tu sangre tengo entrada
Por teu sangue tenho entrada

Ante el trono celestial
dao teu trono Celestial

Puedo entrar confiadamente ante ti
Posso entrar confiadamente diante de ti
http://www.letras.com.br/marcos-witt/gracias/traducao-portugues

A ORIGEM DO HOMEM


ANTROPOLOGIA: Doutrina do Homem
A) Tipos de teorias evolucionistas:Evolução ateísta - Vê a geração espontânea como a causa original.Evolução teísta - Vê um poder divino como a causa original e a força diretriz.Ambas podem incluir variações acidentais, seleção natural e transmissibilidade de características adquiridas.B) Criacionismo:A evidência da revelação bíblica - a– Extensão da evidência. Embora a Bíblia não seja um livro de ciência, sempre que menciona um fato cientifico registra-o sem erro. b– Autoridade da evidência. Tudo que a Bíblia apresenta como verdade tem autoridade divina.Os fatos da evidência - a– Bara’ é usado em Gn 1.1, 21, 27 b– A palavra dia é usada em relação ao nosso atual período de 24 horas, e é usada também para período mais longos de tempo. c– A criação é apresentada como fato histórico em muitos lugares das Escrituras (Ex 20; Sl 8; Mt 19; Hb 4). d– O começo do primeiro dia ocorre em Gn 1.3. O versículo 2 pode envolver um enorme período de tempo. e– As eras geológicas podem ter ocorridos devido a uma catástrofe (relacionada ou não à queda de satanás) depois da criação inicial, ou podem ter sido causadas pelo dilúvio.II. A PARTE MATERIAL DO HOMEM (CORPO)A) Sua criação:Gênesis 2.7 e 3.19B) Suas designações:Corpo Mt 6.22Carne Gl 2.20Corpo de humilhação Fp 3.21Vaso de barro 2Co 4.7Templo do Espírito Santo 1Co 6.19C) Seu futuro:Todos os homens serão ressuscitados dos mortos (Jo 5.28,29). Os não-redimidos serão ressuscitados para uma existência eterna no lago de fogo (Ap 20.12,15), e os remidos, no céu.III. A PARTE IMATERIAL DO HOMEM (ALMA E ESPÍRITO)A) Sua origem:Gn 2.7B) Sua característica:“Imagem e semelhança de Deus”. O estado original de Adão era de santidade recebida mas não confirmada. Ele perdeu este estado com a queda, mas o homem ainda retém vestígios da imagem e semelhança de Deus. (1Co 11.7; Tg 3.9)C) A transmissão da parte imaterial do homem:Teoria da pré-existência. As almas de todos os homens foram criadas por Deus no início do universo e são individualmente encerradas em corpos.Criacionismo. A alma do homem é criada por Deus quando seu corpo nasce.Traducianismo. A alma é transmitida por geração natural, tal como o corpo.D) As facetas da parte imaterial do homem:Alma. A alma diz respeito à vida pessoal, ao indivíduo. Tem emoções (Jr 31.25) e guerreia contra as paixões da carne (1Pe 2.11).Espírito. Este termo é relacionado aos aspectos mais elevados do homem (Rm 8.16). Todos os homens têm espírito (1Co 2.11). O espírito também pode ser corrompido ( 2Co 7.1). Embora haja distinção entre alma e espírito, ambos são facetas da parte imaterial do homem.Coração. O coração é o conceito mais amplo de todas as facetas da parte imaterial do homem. E a sede da vida intelectual, emocional, volitiva e espiritual do homem (Hb 4.12; 4.7; Mt 22.37)Consciência. A consciência é uma testemunha interior que foi afetada pela Queda mas que, apesar disso, pode ser um guia seguro ocasionalmente (1Pe 2.19; Hb 10.22)Mente. A mente é aquela faceta imaterial do homem na qual está centralizado o entendimento. A mente foi afetada pela queda mas pode ser renovada em Cristo (Rm 12.2).Carne. Quando o termo carne significa natureza pecaminosa, refere-se também a um aspecto da natureza imaterial do homem. É completamente corrupta e não pode ser renovada, mas será erradicada na morte.IV. A QUEDA DO HOMEMA) Atitudes para com Gênesis 3:O ponto de vista liberal. Uma lenda, um quadro geral de religião e moral à luz de um período posterior.O ponto de vista neo-ortodoxo. Mito, história primitiva, supra-história ou “mito verdadeiro”. Os barthianos consideram o relato não histórico mas sua realidade espiritual verdadeira; i.e., verdade sem fato (se isto for possível)B) Prova:A proibição de comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal era, em última instância, uma prova de obediência à vontade revelada de Deus.C) A queda:Em primeiro lugar, satanás tentou fazer com que Eva duvidasse da bondade de Deus porque Ele lhes vedara acesso a uma árvore (Gn 3.1, “toda”).Depois, satanás ofereceu a Eva um plano substituto, que permitia comer do fruto sem sofrer a penalidade (vv. 4,5).Eva justificou antecipadamente seu ato de comer o fruto (v. 6).Por fim, Eva comeu e Adão a seguiu.D) As penalidades:Sobre a serpente. Gn 3.14Sobre satanás. V.15 a– Inimizade entre as hostes do mal e a descendência da mulher. b– satanás teria permissão de infligir a Cristo uma ferida dolorosa mas não fatal (calcanhar). c– satanás receberia uma ferida fatal (cabeça).Sobre Eva e as mulheres. V. 16 a- Dor na concepção. b– Submissão ao marido.Sobre Adão e os homens. Vv.17-19 a– Maldição sobre o solo. b– Cansaço e fadiga no trabalho.Sobre a raça. Vv. 20-24 a– Comunhão com Deus quebrada. b– Morte física. c– Expulsão do Éden.Fonte: “A Bíblia Anotada”

sexta-feira, 27 de março de 2009

O que é perdão?


O Que Significa Perdoar?
José tinha apenas dezessete anos quando seus irmãos, friamente, venderam-no para a escravidão. Separado de sua família e do seu país, ele atingiu a posição de supervisor da casa de Potifar, seu senhor egípcio. Mas o desastre atingiu-o novamente. Ele recusou os avanços sexuais da esposa de Potifar e ela acusou-o falsamente de assediá-la. Ele foi posto na prisão, onde, mais uma vez, o Senhor estava com ele e se tornou o supervisor dos outros prisioneiros. José permaneceu nessa prisão pelo menos durante dois anos (Gênesis 37; 39).
Faraó, rei do Egito, teve um sonho e desejava sua interpretação. José foi capaz, pelo poder de Deus, de interpretar o sonho de Faraó e foi exaltado a uma posição de poder próxima à do próprio Faraó. Este fê-lo encarregado da armazenagem e da distribuição dos cereais em toda a terra do Egito. Foi depois disto que os irmãos de José vieram ao Egito para comprar cereais. Estava dentro do poder de José tomar vingança contra aqueles que tinham pecado contra ele tantos anos atrás. Contudo, a Bíblia nos conta que José experimentou seus irmãos e, tendo visto o arrependimento deles, recebeu-os com lágrimas e afeto (Gênesis 45:1-15). Ele os tinha perdoado por seu pecado.
Muitas pessoas não perdoariam, como José o fez. Não é fácil, freqüentemente, perdoar, e quanto maior a intimidade que temos com aquele que peca contra nós, mais difícil é perdoá-lo. As Escrituras nos ensinam, contudo, que a má vontade em perdoar os outros nos retira o perdão divino. Jesus ensinou: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6:14-15). Desde que todos os indivíduos responsáveis diante de Deus necessitam de perdão, é portanto indispensável que entendamos e pratiquemos o perdão.
O que é o Perdão?
A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar ou remir. Significa a liberação ou cancelamento de uma obrigação e foi algumas vezes usada no sentido de perdoar um débito financeiro. Para entendermos o significado desta palavra dentro do conceito bíblico de perdão, precisamos entender que o pecador é um devedor espiritual. Até Jesus usou esta linguagem figurativa quando ensinou aos discípulos como orar: "e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mateus 6:12). Uma pessoa se torna devedora quando transgride a lei de Deus (1 João 3:4). Cada pessoa que peca precisa suportar a culpa de sua própria transgressão (Ezequiel 18:4,20) e o justo castigo do pecado resultante (Romanos 6:23). Ele ocupa a posição de pecador aos olhos de Deus e perde sua comunhão com Deus (Isaías 59:1-2; 1 João 1:5-7).
A boa nova do evangelho é que Jesus pagou o preço por nossos pecados com sua morte na cruz. Quando aceitamos o convite para a salvação através de nossa obediência aos mandamentos de Deus, ele aceita a morte de Jesus como o pagamento de nossos pecados e nos livra da culpa por nossas transgressões. Não ficamos mais na posição de infratores da lei ou devedores diante de Deus. Somos perdoados!
O perdão, então, é um ato no qual o ofendido livra o ofensor do pecado, liberta-o da culpa pelo pecado. Este é o sentido pelo qual Deus “esquece” quando perdoa (Hebreus 8:12). Não que a memória de Deus seja fraca. Por exemplo, Deus lembrou-se do pecado de Davi a respeito de Bate-Seba e Urias muito tempo depois que Davi tinha sido perdoado (2 Samuel 12:13; 1 Reis 15:5). Ele liberta a pessoa perdoada da dívida do seu pecado, isto é, cessa de imputar a culpa desse pecado à pessoa perdoada (veja Romanos 4:7-8).
O Perdão é Condicional
É importante entender que o perdão de Deus é condicional. Deus perdoa livremente no sentido que ele não exige a morte do pecador que responde a seu convite de salvação, permitindo que a morte de Jesus pague a pena por seus pecados. Contudo, Deus exige fé, arrependimento, confissão de fé e batismo como condições para o perdão do pecador estranho (Marcos 16:16; Atos 2:37-38; 8:35-38; Romanos 10:9-10). O perdão é também condicional para o cristão que peca. O arrependimento, a mudança de pensamento, precisam ocorrer antes que o perdão divino seja estendido (Atos 8:22). Deus nos chama a perdoar assim como ele perdoa. Quando alguém peca contra mim, ele se torna um transgressor da lei de Cristo. Eu o considero um pecador. Se ele se arrepende e pede para ser perdoado, eu tenho que perdoá-lo, isto é, libertá-lo de sua culpa como transgressor. Quando eu o perdoo, não o considero mais um pecador. Posso não ser literalmente capaz de esquecer o pecado que ele cometeu mais do que Deus literalmente "esquece" nossos pecados, mas preciso deixar de atribuir a ele a culpa pelo seu pecado. Deste modo, eu o liberto de sua "dívida"”
E se o pecador não se arrepender? Tenho que perdoar aquele que peca contra mim, mas não se arrepende? Talvez esta pergunta seja melhor respondida pelas palavras de Jesus: "Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe" (Lucas 17:3-4). Jesus indicou que o perdão deveria ser estendido quando o pecador se arrepende e confessa seu pecado. Precisamos também lembrar que Deus sempre exige arrependimento como condição de divino perdão. Deus não exige de nós o que ele mesmo não está querendo fazer.
Perdão Não É . . .
De fato, se libertamos o pecador de sua culpa sem arrependimento, encorajamo-lo a continuar em seus modos destruidores. O perdão não é a desculpa pelo pecado. Algumas pessoas "esquecem," isto é, ignoram os pecados cometidos contra elas porque têm medo de enfrentar o pecador. Entretanto a Bíblia é bem explícita sobre o curso da ação a ser seguida quando um irmão peca contra mim (Lucas 17:3; Mateus 18:15-17). O perdão fala de misericórdia, mas não deverá ser confundido com a tolerância e permissão do pecado. O Senhor perdoará ou punirá o pecador, dependendo da reação do pecador ao evangelho, mas ele não tolera a iniquidade.
A Bíblia ensina que o direito de vingança pertence ao Senhor (Romanos 12:17-21). O perdão, contudo, não é simplesmente uma recusa a tirar vingança. Algumas vezes a pessoa ofendida abstém-se de responder ao mal com o mal, mas não está querendo libertar o pecador de sua condição de transgressor mesmo quando o pecador se arrepende. A pessoa contra quem se pecou pode querer usar o pecado como um cacete para castigar o pecador, mencionando-o de vez em quando para vergonha do pecador. Se perdoo meu irmão, tenho que "esquecer" seu pecado no sentido que não mais o atribuo a ele.
O perdão não é a remoção das consequências temporais de nosso pecado. O homem que assassina outro pode arrepender-se e procurar o perdão, mas ainda assim sofrerá o castigo temporal da lei humana. Mesmo se perdoado, pode ter que passar o resto de sua vida na prisão. O perdão remove as consequências eternas do pecado!
Como Posso Perdoar?
O pecado danifica as relações entre as pessoas como prejudica nossa relação com nosso Criador. A pessoa contra quem se pecou frequentemente se sente ferida, talvez irada pela injustiça do pecado cometido. O perdão é necessário para a cura espiritual da relação, mas precisamos preparar nossos corações para perdoar. Precisamos aceitar a injustiça do ferimento, a deslealdade do pecado, e ficarmos prontos para perdoar (observe os exemplos de Jesus e Estevão; Lucas 23:34; Atos 7:60). Mesmo se o pecador se recusar a se arrepender, não podemos continuar a nutrir a raiva, ou ela se tornará em ódio e amargura (veja Efésios 4:26-27,31-32). Ainda que o pecador possa manter sua posição como transgressor por causa de sua recusa a se arrepender, seu pecado não deverá dominar meu estado emocional.
E se o pecador se arrepender? Como posso aprender a perdoar? Jesus contou uma parábola sobre um servo que devia uma quantia enorme (10.000 talentos) ao seu rei (Mateus 18:23-35). Ele era incapaz de pagar a dívida e implorou ao rei por compaixão. O rei perdoou-o por sua enorme dívida, mas este servo prontamente saiu e encontrou um dos seus companheiros servos que devia a ele uma quantia relativamente pequena e exigiu pagamento, agarrando-o pelo pescoço. Ainda que o companheiro de servidão implorasse por compaixão, o credor entregou-o à prisão. Quando o rei foi informado dos atos de seu servo incompassivo, irou-se e reprovou este servo, entregando-o aos torturadores até que ele pagasse totalmente sua dívida. É claro que estamos representados na parábola pelo servo que tinha uma dívida enorme. Não há comparação entre as ofensas que temos cometido contra Deus e aquelas que têm sido cometidas contra nós. Jesus observou que, justo como no caso do servo não misericordioso, o Pai não nos perdoará por nossas infraçõe se não perdoarmos nossos companheiros (18:35; veja também Mateus 5:7).
Para nos prepararmos para perdoar, precisamos lembrar que nós mesmos somos pecadores e necessitados do perdão divino (Romanos 3:23). No caso do cristão, Deus já lhe perdoou uma imensa dívida no momento do batismo. Quando nos lembramos da grandeza da dívida que Deus quer nos perdoar, certamente podemos perdoar aqueles que nos devem muito menos em comparação (Efésios 4:32; Colossenses 3:13).
­por Allen Dvorak
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terça-feira, 24 de março de 2009

A maior igreja evangélica do mundo

A maior igreja evangélica do mundo, com mais de 800 mil membros, completa meio século.

Cerca de 800 mil membros, mais de 500 pastores e nada menos que oito cultos por domingo, traduzidos para oito idiomas e veiculados ao vivo pela internet. Os números grandiosos são a principal característica da Yoido Full Gospel Church (Igreja do Evangelho Pleno de Yoido), na Coréia do Sul. Agora em Maio, a megacongregação completa 50 anos e consolida o modelo de células, que ajudou a disseminar como uma das soluções para o cristianismo contemporâneo. Não poderia mesmo ser diferente – com um rebanho tão grande, só mesmo em pequenos grupos é possível manter um mínimo de acompanhamento a seus fiéis. Reconhecida pelo Guinness Book como a maior igreja evangélica do planeta, a Yoido Full Gospel está na base de um dos movimentos mais expressivos do protestantismo contemporâneo. A história da igreja se mistura com a de seu fundador, o célebre pastor David Yonggi Cho. Ministro ligado à Assembléia de Deus, ele criou um método de oração influenciado pela filosofia budista e técnicas de yoga, que se constitui numa espécie de pensamento positivo espiritual. Partindo do princípio de que o cristão tem a capacidade de trazer tudo à existência pela fé, Cho escreveu o best-seller A quarta dimensão, livro que provocou uma revolução na vida de milhões de pessoas ao redor do mundo – e também bastante controvérsia. Polêmica, aliás, é o que não falta na trajetória do líder sul-coreano. Há cerca de 15 anos, ele causou estranheza ao revelar que estava trocando seu nome de batismo, Paul, por David. Tal mudança aconteceu devido a uma visão em que, após ter se encontrado com sua falecida mulher e figuras bíblicas como Abraão e Davi, Cho teria sido instruído pelo próprio Deus a mudar de nome, numa espécie de "ressurreição" pessoal. Pequenos grupos – Inaugurada em Maio de 1958, a Igreja do Evangelho Pleno funcionou inicialmente numa tenda. Mais tarde transformado em templo, o espaço tem capacidade para abrigar 25 mil pessoas. Desde seus primórdios, a igreja incentiva a formação de pequenos grupos, que se reúnem na própria casa dos crentes. O sistema já alcança 1 milhão de pessoas e está na base do crescimento exponencial da comunidade, que começou no início dos anos 1960, período em que a revolução industrial coreana originou uma nova ordem social baseada no fenômeno da urbanização. "O modelo criado por Cho é simples, baseado em subdivisão de tarefas", explica o pastor Robert Lay, presidente do Ministério Igreja em Células, sediado no Paraná. Em Março, a entidade reuniu cerca de 1,2 mil pastores no 7º Congresso Anual de Igrejas em Células, na cidade de Águas de Lindóia (SP). "Basicamente, é um sistema de cuidado e administração de tarefas", descreve Lay. Ligado à Igreja Evangélica Irmãos Menonitas, ele diz que o movimento de células está mais adiantado no Oriente, embora a segunda maior igreja do gênero no mundo é a Elim, de El Salvador, com mais de 120 mil membros, que se divide em 7,8 mil grupos. "As células nos levam de volta à Igreja do Novo Testamento", continua o pastor. "Neste modelo, coabitam ao mesmo tempo noção da grande congregação, que se reúne nos templos aos domingos, e a pequenina comunidade nos lares. Tanto uma quanto a outra são a mesma Igreja do Senhor".

EDIÇÃO EXTRA: BIOGRAFIA
VEJA, Abril de 1968
Formação cristã, filosofia europeia e ensinamentos deGandhi fizeram de King uma bandeira da transformação dos EUA e umlíder universal, para quem não havia causa pequena demais. Os sermões do reverendo: diante da congregação em Montgomery, em 1965, o líder dos direitos civis mobiliza os seguidores. Exatamente dois meses antes de sua morte, no dia 4 de fevereiro, no púlpito da Igreja Batista Ebenezer, em Atlanta, Martin Luther King Jr. fez um sermão revelando o que gostaria que fosse dito a seu respeito no próprio funeral. Nele, o pastor pediu que não se mencionasse seu Prêmio Nobel da Paz, recebido em 1964, ou nenhuma das outras 300 ou 400 honrarias que recebeu ao longo de sua trajetória. O líder negro ainda especificou para que não fosse citado em que escola ou faculdade ele se formou. King queria apenas que se dissesse que ele tentou sempre estar certo nas questões da guerra. Que buscou alimentar os famintos, vestir os pobres, visitar os presos, amar e servir a humanidade. Agora que seu funeral é uma realidade - estava marcado para a segunda-feira, dia 8, com cobertura nacional de televisão nos Estados Unidos -, seu desejo será respeitado, e uma gravação do sermão será tocada como elogio fúnebre.
Em busca desses objetivos aparentemente simples, o "doutor" precisou levar uma vida complexa, que lhe rendeu muitos milhões de admiradores e uma tropa proporcional de inimigos. Nascido em 15 de janeiro de 1929 em uma família de classe média da Geórgia, filho de um pastor batista ativo na questão dos direitos civis, King pensou em seguir carreira no Direito, buscando uma base intelectual a fim de compreender a filosofia social. Acabou sendo atraído para a vida religiosa. Aluno destacado no seminário na Pensilvânia, descobriu os trabalhos de Hegel e Kant, mas especialmente a doutrina de não-violência de Gandhi, a satyagraha, que acabaria sendo seu norte por toda a vida. "De minha formação, eu obtive meus ideais cristãos. Com Gandhi, aprendi minha técnica operacional", costumava dizer. Em seguida, Luther King partiu para a Universidade de Boston, onde desenvolveria seu doutorado e se casaria com Coretta Scott, uma jovem soprano. Em 1954, foi nomeado pastor da Igreja Batista da Avenida Dexter, em Montgomery, na Alabama. Lá, sua carreira como campeão dos direitos civis teria um início arrebatador.
Marcha em Selma, no Alabama: ativistas unidos pela inscrição de eleitores negros.
Marcha e sonho - No ano de 1955, a recusa da costureira negra Rosa Parks em ceder seu assento no ônibus da cidade a um passageiro branco deu origem a um boicote liderado por King - que durou mais de 300 dias, mas finalmente obteve, por uma determinação da Suprema Corte, a dessegregação nos ônibus de Montgomery. Fortalecido, o pastor fundou a Conferência Sulista de Liderança Cristã (SCLC, na sigla em inglês), e passou a ser citado como referência na busca pela igualdade racial. O fracasso em tentar dessegregar as instalações públicas de Albany, na Geórgia, em 1961 - ocasião em que acabou preso -, foi compensado com a marcha de 1963 por Birmingham. Em uma das regiões mais segregacionistas do país, o líder comandou um protesto não-violento que acabou sufocado com selvageria pelas forças locais do comissário de segurança pública Theophilus "O Touro" Connor, que prenderam 3.300 negros, incluindo King.
O triste espetáculo das autoridades foi mostrado em todo o planeta e atraiu uma legião de adeptos à causa dos direitos civis. O ano de 1963 ainda guardou outro momento apoteótico para King: a Marcha pelo Trabalho e pela Liberdade, em Washington, que reuniu mais de 250.000 adeptos em frente ao Memorial Lincoln - ocasião na qual o líder proferiu seu mais famoso discurso, "Eu Tenho Um Sonho". No ano seguinte, foi aprovado o Ato dos Direitos Civis, enviado pelo presidente John Kennedy ao Congresso ainda em 1963, banindo a segregação e discriminação racial em escolas e locais públicos. Seu trabalho foi reconhecido em 1964 com o Prêmio Nobel da Paz - aos 35 anos, King tornou-se o mais jovem recipiente do galardão.
O boicote de 1956: com Ralph Abernathy, King é multado na delegacia de Montgomery
Aos poucos, o líder foi ampliando seus objetivos. Ao mesmo tempo, ganhava mais inimigos, tanto entre brancos segregacionistas como entre negros que acreditavam que a estratégia de não-violência não trazia resultados práticos ao movimento. Recebeu inúmeras ameaças, teve sua casa apedrejada, foi esfaqueado por uma negra com problemas mentais. Posicionou-se contra a guerra do Vietnã e começou a defender a segurança econômica e redução da pobreza. Sua última empreitada, a "Campanha das Pessoas Pobres", seria inaugurada no final do mês, de forma espetacular, com uma nova marcha em Washington. Com o ponto final na vida de Martin Luther King, a exclamação que sempre caracterizou seus discursos dá lugar a uma grande interrogação. O que se sabe é que, sem o pastor, o movimento dos direitos civis e o próprio país não serão mais os mesmos. Ícone do esboço de uma nova América, mais aberta a uma multidão de minorias que hoje ocupa a margem da sociedade, King não estará vivo para presenciar o resultado de sua obra. O legado do reverendo, no entanto, certamente será lembrado pelos americanos.

Vida e Obra de Martinho Lutero

Biografia

Martinho Lutero nasceu em 10 de novembro de 1483, em Eisleben, Alemanha. Foi criado em Mansfeld. Na sua fase estudantil, foi enviado às escolas de latim de Magdeburg(1497) e Eisenach(1498-1501). Ingressou na Universidade de Erfurt, onde obteve o grau de bacharel em artes (1502) e de mestre em artes (1505).
Seu pai, um aldeão bem sucedido pertencente a classe média, queria que fosse advogado. Tendo iniciado seus estudos, abruptamente, os interrompeu entrando no claustro dos eremitas agostinianos em Erfurt. É um fato estranho na sua vida, segundo seus biógrafos. Alguns historiadores dizem que este fato aconteceu devido a um susto que teve quando caminhava de Mansfeld para Erfurt. Em meio a uma tempestade, quase foi atingido por um raio. Foi derrubado por terra e em seu pavor, gritava "Ajuda-me Santa Ana! Eu serei um monge!". Foi consagrado padre em 1507.
Entre 1508 e 1512, fez preleções de filosofia na Universidade de Wurtenberg, onde também ensinou as Escrituras, especializando-se nas Sentenças de Pedro Lombardo. Em 1512 formou-se Doutor em Teologia.
Fazia conferências sobre Bíblia, especializando-se em Romanos, Gálatas e Hebreus. Foi durante este período que a teologia paulina o influenciou, percebendo os erros que a Igreja Romana ensinava, à luz dos documentos fundamentais do cristianismo primitivo.
Lutero era homem de envergadura intelectual e habilidades pessoais. Em 1515, foi nomeado vigário, responsável por onze mosteiros. Viu-se envolvido em controvérsias com respeito a venda de indulgências.
Suas Lutas Pessoais.
Lutero estava galgando os escalões da Igreja Romana e estava muito envolvido em seus aspectos intelectuais e funcionais. Por outro lado, também estava envolvido em questões pessoais quanto à salvação pessoal. Sua vida monástica e intelectual não forneciam resposta aos seus anseios interiores, às suas aflitivas indagações.
Seus estudos paulinos deixaram-no mais agitado e inseguro, particularmente diante da afirmação "o justo viverá pela fé", Romanos 1:17. Percebia ele que a Lei e o cumprimento das normas monásticas, serviam tão-somente para condenar e humilhar o homem, e que nesta direção não se pode esperar qualquer ajuda no tocante à salvação da alma.
Martinho Lutero, estava trabalhando em "repensar o evangelho". Sendo monge agostiniano, fortemente influenciado pela teologia desta ordem monástica, paulina quanto aos seus pontos de vista, Lutero estava chegando a uma nova fé, que enfatizava a graça de Deus e a justificação pela fé.
Esta nova fé tornou-se o ponto fundamental de sua preleções. No seu desenvolvimento começou a criticar o domínio da filosofia tomista sobre a teologia romana. Ele estudava os escritos de Agostinho, Anselmo e Bernardo de Claraval, descobrindo nestes, a fé que começava a proclamar. Staupitz, orientou-o para que estudasse os místicos, em cujos escritos se consolou.
Em 1516, publicou o devocionário de um místico desconhecido, "Theologia Deutsch". Tornou-se pároco da igreja de Wittenberg, e tornou-se um pregador popular, proclamando a sua nova fé. Opunha-se a venda de indulgências comandada por João Tetzel.
As Noventa e Cinco Teses.
Inspirado por vários motivos, particularmente a venda de indulgências, na noite antes do Dia de Todos os Santos, a 31 de outubro de 1517, Lutero afixou na porta da Igreja de Wittenberg, sua teses acadêmicas, intituladas "Sobre o Poder das Indulgências". Seu argumento era de que as indulgências só faziam sentido como livramento das penas temporais impostas pelos padres aos fiéis. Mas Lutero opunha-se à idéia de que a compra das indulgências ou a obtenção das mesmas, de qualquer outra maneira, fosse capaz de impedir Deus de aplicar as punições temporais. Também dizia que elas nada têm a ver como os castigos do purgatório. Lutero afirmava que as penitências devem ser praticadas diariamente pelos cristãos, durante toda a vida, e não algo a ser posto em prática apenas ocasionalmente, por determinação sacerdotal.
João Eck, denunciou Lutero em Roma, e muito contribuiu para que o mesmo fosse condenado e excluído do Igreja Romana. Silvester Mazzolini, padre confessor do papa, concordou com o parecer condenatório de Eck, dando apoio a este contra o monge agostiniano.
Em 1518. Lutero escreveu "Resolutiones", defendendo seus pontos de vista contra as indulgências, dirigindo a obra diretamente ao papa. Entretanto, o livro não alterou o ponto de vista papal a respeito de Lutero. Muitas pessoas influentes se declararam favoráveis a Martinho Lutero, tornando-se este então polemista popular e bem sucedido. Num debate teológico em Heidelberg, em 26 de abril de 1518, foi bem sucedido ao defender suas idéias.
Reação Papal.
A 7 de agosto de 1518, Lutero foi convocado a Roma, onde seria julgado como herege. Mas apelou para o príncipe Frederico, o Sábio, e seu julgamento foi realizado em território alemão em 12/14 de outubro de 1518, perante o Cardeal Cajetano, em Augsburg. Recusou-se a retratar-se de suas idéias, tendo rejeitado a autoridade papal, abandonando a Igreja Romana, o que ficou confirmado num debate em Leipzig com João Eck, entre 4 e 8 de julho de 1519.
A partir de então Lutero declara que a Igreja Romana necessita de Reforma, publica vários escritos, dentre os quais se destaca "Carta Aberta à Nobreza Cristã da Nação Alemã Sobre a Reforma do Estado Cristão". Procurou o apoio de autoridades civis e começou a ensinar o sacerdócio universal dos crentes, Cristo como único Mediador entre Deus e os homens, e a autoridade exclusiva das Escrituras, em oposição à autoridade de papas e concílios. Em sua obra "Sobre o Cativeiro Babilônico da Igreja", ele atacou o sacramentalismo da Igreja. Dizia que pelas Escrituras só podem ser distinguidos dois sacramentos o batismo e a Ceia do Senhor. Opunha-se à alegada repetida morte sacrificial de Cristo, por ocasião da missa. Em outro livro, "Sobre a Liberdade Cristã", ele apresentou um estudo sobre a ética cristã baseada no amor.
Lutero obteve grande popularidade entre o povo, e também considerável influência no clero.
Em 15 de julho de 1520, a Igreja Romana expediu a bula Exsurge Domine, que ameaçava Lutero de ser excomungado, a menos que se retratasse publicamente. Lutero queimou a bula em praça pública. Carlos V, Imperador do Santo Império Romano, mandou queimar os livros de Lutero em praça pública.
Lutero compareceu a Dieta de Worms, de 17 a 19 de abril de 1521. Recusou-se a retratação, dizendo que a sua consciência estava presa à Palavra de Deus, pelo que a retratação não seria seguro nem correto. Dizem os historiadores que concluiu a sua defesa com estas palavras : "Aqui estou; não posso fazer outra coisa. Que Deus me ajude. Amém". Respondendo a Dieta em 25 de maio de 1521, formalizou a excomunhão de Martinho Lutero, e a Reforma nascente também foi condenada.
Influência Política e Social
Por medidas de precaução, Lutero este recluso no castelo de Frederico, o Sábio, cerca de 10 meses. Teve tempo de trabalhar na tradução do Novo Testamento para a língua alemã. Esta tradução foi publicada em 1532. Com a ajuda de Melancton e outros, a Bíblia inteira foi traduzida, e, então, foi publicada em 1532. Finalmente, essa tradução unificou os vários dialetos alemães, do que resultou o moderno alemão.
Tem-se dito que Lutero foi o verdadeiro líder da Alemanha, de 1521 até 1525. Houve a Guerra dos Aldeões em 1525, das classes pobres contra os seus líderes. Lutero tentou estancar o derramamento de sangue, mas, quando os aldeões se recusaram a ouvi-lo, ele apelou para os príncipes a fim de restabelecerem a paz e a ordem.
Fato notável foi o casamento de Lutero, com Catarina von Bora, filha de família nobre, ex-freira cisterciana. Tiveram seis filhos, dos quais alguns faleceram na infância. Adotou outros filhos. Este fato serviu para incentivar o casamento de padres e freiras que tinham preferido adotar a Reforma. Foi um rompimento definitivo com a Igreja Romana.
Houve controvérsia entre Lutero e Erasmo de Roterdã, que nunca deixou a Igreja Romana, por causa do livre-arbítrio defendido por este. Apesar de admitir que o livre-arbítrio é uma realidade quanto a coisas triviais, Lutero negava que fosse eficaz no tocante à salvação da alma.
Outras Obras.
Em 1528 e 1529, Lutero publicou o pequeno e o grande catecismos, que se tornaram manuais doutrinários dos protestantes, nome dado aqueles que decidiram abandonar a Igreja Romana, na Dieta de Speyer, em 1529.
Juntamente com Melancton e outros, produziu a confissão de Augsburg, que sumaria a fé luterana em vinte e oito artigos. Em 1537, a pedido de João Frederico, da Saxônia, compôs os Artigos de Schmalkald, que resumem seus ensinamentos.
Enfermidade e Morte.
Os últimos dias de Lutero tornaram-se difíceis devido a problemas de saúde. Com freqüência tinha acesso de melancolia profunda. Apesar disso era capaz de trabalhar tenazmente. Em 18 de fevereiro de 1546, em Eisleben, teve um ataque do coração, vindo a falecer.
A Teologia de Lutero.
Como monge agostiniano, Lutero dava preferência a certos estudos, dentre os quais se destacam a soberania de Deus, dando uma abordagem mais bíblica às questões religiosas e às doutrinas cristãs. Alguns pontos defendidos por Lutero são :
Nem o papa nem o padre, tem o poder de remover os castigos temporais de um pecador.
A culpa pelo pecado não pode ser anulada por meio de indulgências.
Somente um autêntico arrependimento pode resolver a questão da culpa e do castigo, o que depende única e exclusivamente de Cristo.
Só há um Mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo.
Não há autoridade especial no papa.
As decisões dos concílios não são infalíveis.
A Bíblia é a única autoridade de fé e prática para o cristão.
A justificação é somente pela fé.
A soberania de Deus é superior ao livre-arbítrio humano.
Defendia a doutrina da consubstanciação em detrimento da transubstanciação.
Há apenas dois sacramentos : o batismo e a ceia do Senhor.
Opunha-se a veneração dos santos, ao uso de imagens nas Igrejas, às doutrinas da missa e das penitências e ao uso de relíquias.
Contrário ao celibato clerical.
Defendia a separação entre igreja e estado.
Ensinava a total depravação da natureza humana.
Defendia o batismo infantil e a comunhão fechada.
Defendia a educação dos fiéis em escolas paroquianas.
Repudiava a hierarquia eclesiástica.
Bibliografia
1 - "Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia"; R. N. Champlin; J. M. Bentes; Candeia; 1994.
2 - "Enciclopédia Histórico-Teológica"; W. A. Elwell, ed.; Edições Vida Nova;1990.
3 - "Teologia dos Reformadores"; T. George; Edições Vida Nova; 1994.
4 - "História da Igreja Cristã"; R. H. Nichols; CEP;1992.
Fonte: Publicado originalmente em http://pregaioevangelho.vilabol.uol.com.br/hist_lutero.html